
Neste ano de 2015 muitas empresas foram forçadas a ajustar seus budgets devido à diminuição nas vendas, e a área que sofre os maiores cortes, normalmente, é o marketing.
Um movimento que estamos observando nesse sentido é que vários gestores de marketing estão considerando as leis de incentivo fiscal como parte do seu budget, em comum acordo com a área financeira, para promover a marca e convidar clientes para eventos de relacionamento.
Existem projetos tão diversos que os gestores de marketing sempre encontram um que esteja alinhado com a estratégia de divulgação da empresa. No final desse artigo você terá acesso a diversos projetos já aprovados para captação no ProAc; siga-nos até o final
Dica para a equipe de marketing aprovar internamente a utilização do ProAc:
Qual é a diferença entre a Lei Rouanet (Imposto de Renda) e o ProAc (ICMS em SP) do ponto de vista do departamento financeiro e da diretoria de uma empresa?
Existe uma diferença crucial entre esses dois programas, porque um afeta as métricas de avaliação de resultados, e portanto o bônus dos executivos, e o outro não.
Para que um projeto seja apoiado pela Lei Rouanet, além de a empresa ser lucrativa e estar no Lucro Real, seu dinheiro tem que sair do caixa neste ano para se compensar no abatimento do imposto recolhido no próximo ano.
Todos os executivos de multinacionais são avaliados por várias métricas diferentes: EBIT, EBITDA, ROCE e muitas outras. Essas medidas de avaliação não pressupõem impostos, porque os impostos independem do executivo, por exemplo, o que o CEO tem a ver com a alíquota do Imposto de Renda cobrado pelo governo? Nada a ver, por isso ele não é avaliado pelo resultado após o pagamento do imposto, mas sim antes dele, até o final do ano.
O que eu estou querendo dizer é que, para que uma empresa decida patrocinar um projeto via Lei Rouanet, esse dinheiro sai do caixa da empresa neste ano e prejudica o resultado da empresa neste ano. Como a compensação dos impostos só ocorre no ano seguinte, por mais que tenha 100% de abatimento segundo o artigo 18, não tem como ser lançada no resultado contábil desse ano. Não existe um lançamento contábil para isso, infelizmente.

Dessa maneira, todos os diretores, todos os acionistas e todo o conselho de administração precisa estar de acordo com o patrocínio. Já perceberam o tamanho da discussão, não é mesmo? Não é impossível, mas o convencimento de todos os stakeholders leva tempo.
Já com o ProAc, em São Paulo, a conversa é totalmente diferente: o abatimento do ICMS é feito mês a mês. Ou seja, antes do final do mês, a empresa patrocinadora entra no website da Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo e emite um boleto bancário dentro do próprio sistema da Sefaz a favor de um projeto cultural, dentro do limite estipulado para ela naquele mês, o que impossibilita erros de valores.
Assim sendo, não há motivos para as empresas paulistas não aproveitarem esses recursos, porque isso não afeta a avaliação de resultados da empresa de um ano para o outro, e toda a operação de patrocínio é feita via sistema da própria Sefaz, dando garantia total para a empresa de que não haverá questionamentos posteriores por parte da fiscalização. Veja como é simples: clique aqui e leia o manual preparado pela Sefaz SP!
O ProAc aprova projetos bem diversificados, para agradar toda a sociedade, e que por consequência acabam atendendo a todo tipo de empresa, nas áreas de artes plásticas, bibliotecas, cinema, circo, cultura popular, dança, escolas de samba, hip-hop, literatura, museu, música, ópera, patrimônio histórico, pesquisa, teatro, vídeo, bolsas de estudo com caráter cultural, programas de rádio e televisão com caráter social, projetos especiais de experimentação, restauração e conservação de bens protegidos ou de espaços para circulação da produção cultural em São Paulo.
Se você quiser ter uma ideia de como são os projetos aprovados pelo ProAc, clique aqui e conheça alguns!
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