O Tinder é um aplicativo online de encontros com um modelo bem simples: ele combina apenas as pessoas que “se curtiram”, reduzindo assim as chances de rejeição. Você pode navegar pelas fotos das pessoas próximas a você e escolher aquelas que despertarem seu interesse. Se a outra pessoa gostar de você também, vocês serão emparelhados e podem começar a conversar diretamente do aplicativo.
Seguindo a lógica do aplicativo de relacionamentos e unindo as preferências do usuário, mas ao invés de pretendentes, mostra produtos à venda, surgiu o aplicativo Tradr. A ideia, que veio da estudante de Comunicação Jéssica Behrens, 23, é ter um lugar onde as pessoas possam se livrar de coisas que não querem mais, mas que podem ser aproveitadas por alguém. Um lugar de desapego consciente.
Outro diferencial é o fato de conectar as pessoas por proximidade, criando um espírito de comunidade e estimulando a economia colaborativa local. A plataforma também tem a preocupação de ajudar pessoas que querem empreender, abrindo espaço para artesãos e criativos que não têm dinheiro para investir numa loja física ou em marketing digital.
Toda essa ideia começou a ganhar forma quando Jéssica compartilhou a ideia com um amigo que havia estudado em Harvard. Ele adorou a proposta e decidiu ajudá-la, colocando-a em contato com pessoas que trabalhavam em startups e duas outras que largaram outros projetos e embarcaram no Tradr.
Passado o processo seletivo, o grupo foi aceito no Laboratório de Inovação de Harvard e foi para os Estados Unidos. Eles conseguiram a infraestrutura da universidade e o patrocínio de um pequeno investidor.
O app já está disponível em versão beta para iOS (gratuito) e já teve 2,2 mil downloads.
As informações são da Info.