Olá pessoal!
A partir de hoje vamos fazer uma série de artigos sobre cada um dos R’s da sustentabilidade, proposto pelo Instituto Akatu – organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente.
Os 8 R’s são: refletir, reduzir, reutilizar, reciclar, respeitar, reparar, responsabilizar-se e repassar.
Serão 8 semanas de postagem, cada semana vamos postar 1 artigo que irá emitir a nossa opinião a respeito de uma teoria que em si é muito bonita, mas na prática ainda não vemos com frequência.
No episódio de hoje dos 8 R’s da sustentabilidade, vamos falar sobre REFLETIR!
Para o Instituto Akatu, esse “R” se remete à lembrança de que qualquer ato de consumo causa impactos na sua vida, na sociedade, no país e no planeta e você deve procurar potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos.
Na etimologia da palavra “reflexo”, do latim, “RE significa ‘outra vez, novamente’, mais FLEXUS, ‘dobrado, fletido’, do verbo FLECTERE, ‘dobrar’. ‘Reflexão’ tanto pode manifestar o fenômeno físico em que a direção de um tipo de energia (luminosa, sonora, p. ex.) é desviada, como o processo mental em que voltamos ou ‘dobramos’ nossos pensamentos para um assunto.”
Com isso explicado, quero convidá-lo a voltar o seu pensamento 100% para a questão da sustentabilidade, explicada neste artigo, aqui e agora.
Num artigo que escrevi em outro tempos, mas ainda válido, acredito na sustentabilidade transparente:
“Sustentabilidade é a condição de usufruir de recursos pensando na utilização dos mesmos por outras gerações, ou, simplesmente, deixar de ser egoísta. Eu digo sempre que a sustentabilidade é o resultado óbvio do planejamento, e que, o planejamento deve sim ser sempre sustentável, já que o objetivo é extrair ao máximo as possibilidades do que se faz e cumprindo os objetivos necessários sem prejudicar o que estiver à sua volta. É o planejamento sustentável. E a sustentabilidade planejada, da mesma maneira, é um termo óbvio. Já que para ser sustentável, deve-se planejar a utilização de recursos. O que é preciso que se entenda é que a SUSTENTABILIDADE não é verde, ou até é, também! Mas ser sustentável, não quer dizer ser eco chato. É isso, e mais um pouco. Mas não do jeito chato, do jeito prático.
Sustentabilidade é azul céu, é roxo uva, é verde dólar, e é preto, branco, vermelho, da cor de gente. O gesto (gosto dessa palavra, tem o mesmo significado de ato, mas soa bem mais sincero) de ser sustentável não é só cuidar das árvores, é cuidar de si, é cuidar de mim, é cuidar do que é nosso. E é ser altruísta, é pensar no outro e no que é de outro. Só queria deixar isso claro, para que eu não seja o lado verde folha da história, nem marrom tronco, nem amarelo sol, mas talvez branco, todas as cores juntas, sem parecer qualquer coisa. Transparente.”
O que eu quis dizer com “transparente”? Bom, uma simples forma de tentar extrair da cabeça das pessoas que a sustentabilidade existe apenas no quesito ambiental. O tripé da sustentabilidade significa que uma pessoa ou organização deve adotar como padrão de comportamento ou gestão ser ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável, de acordo com o conceito desenvolvido pelo britânico John Elkington. Tem ainda quem acredite num quarto elemento, mas deixa isso pra lá agora.
E agora que você já sabe (ou lembrou) o significado da sustentabilidade, já pensou qual a sua parte nisso tudo? Bom, fica a seu critério o quanto e quando você deve ser parte dessa realidade (é, realidade, pois sustentabilidade não é mais tendência ou teoria).
{TEMPO PARA VOCÊ PENSAR. REFLETIR}.
A minha reflexão acerca desse assunto é a seguinte: desde que eu nasci eu impacto o mundo utilizando recursos provenientes da criação do homem ou da própria natureza. O consumo faz parte da meu dia-a-dia. E o que eu dou de volta para esse mundo que me dá tanto? Nada. Mesmo. Mas faço o possível para diminuir a quantidade desses recursos ou pelo menos, colaborar no processo dele, tanto de vinda (valorização da produção local, orgânica) quanto de ida (separar os recicláveis).
A mudança para uma vida um pouco menos agressiva exige pouco, pouquíssimo da gente.
Trocar o copo de plástico por uma caneca/copo de vidro é questão de hábito, assim como reutilizar vidros, imprimir como “rascunho”, fechar a torneira enquanto escova os dentes, apagar a luz quando sai do recinto, e tantas pequenas coisas que podemos mudar na nossa vida para tentarmos minimizar nosso impacto negativo no mundo.