O Livro do Perdão é quase um guia da vida por carregar segredos transformadores. Escrito pelo Arcebispo Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o Apartheid na África do sul, e sua filha, a Reverenda Mpho Tutu, o livro se tornou um relato de grandes dores e lutas.
O livro expõe verdades simples, mas profundas sobre o significado do perdão, sua dinâmica, por que todos precisam saber como concedê-lo e como recebê-lo, e por que perdoar é o maior presente que podemos dar a nós mesmos quando alguém nos fere.
Com cada ato de perdão, seja ele pequeno ou grande, avançamos em direção à completude. O perdão é o modo como trazemos paz a nós mesmos e ao mundo.
Existe um processo – o quádruplo caminho – que não é tão simples, mas é necessário para chegar ao perdão. A caminhada dentro do livro se dá com histórias emocionantes, que mexem profundamente com quem lê, mesmo que com experiências diferentes e distantes do leitor.
Mas para tornar tudo mais palpável, o livro propõe exercícios e meditações que facilitam sua trajetória no quádruplo caminho. A relação com o livro vai depender do modo como cada um vê e observa o processo de perdão, autoconhecimento e transformação. Mas, mesmo que cético, sua forma de olhar para você e para os outros pode mudar.
Para você ter uma ideia, o escritor, Desmond Tutu, presidiu a Comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul após a extinção do apartheid. Esta comissão tem poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime. Ele usou o perdão para construir o caminho da igualdade na África do Sul.
Apesar das nossas histórias individuais, o perdão garante o encontro da paz que todos nós realmente desejamos. Ele promete a nossa libertação do poder que as atitudes e as ações dos outros possuem sobre nós; ele nos desperta para a verdade da nossa bondade e amor. Ele traz a certeza de que poderemos nos livrar progressivamente da confusão emocional e nos sentirmos cada vez melhores quanto a nós mesmos e à vida.