O matemático e filósofo britânico Bertrand Russell, em 1959, foi entrevistado pela rede BBC e deixou 2 conselhos como resposta a última pergunta do entrevistador:
Suponha que este filme seja visto por nossos descendentes, como os pergaminhos do Mar morto, daqui a mil anos. O que o senhor acha importante falar para essa geração sobre a sua vida e as lições que você aprendeu?
O vídeo é uma aula de sutileza e gentileza para quem busca paz, mostrando como é fundamental aceitar o que os fatos mostram e que o amor é sempre maior.
Confira:
Sobre Russell
Russell, pacifista convicto e socialista libertário, foi membro do Partido Trabalhista até 1965. Durante a Primeira Guerra Mundial, revelou-se um líder destacado do movimento pacifista. Com seus numerosos escritos consagrados à crítica social, Russell lutava contra a guerra e opunha-se ao predomínio do individualismo, superando qualquer ideologia.
Em 1916, foi expulso de sua cátedra em Cambridge, por causa dos apelos contra a guerra. Em 1918, foi preso. O rei reabilitou-o em 1931 e concedeu-lhe o título de conde. Em 1961, acusado de atividades contra o governo, foi novamente preso. Em 1963, fundou em Londres o Instituto para a Paz, que serviu de veículo a múltiplas ações de protesto, entre as quais as Reuniões Pugwash, sobre ciência e assuntos mundiais (realizadas até hoje), e o Tribunal Internacional sobre a Guerra do Vietnã, em 1967, que questionou os Estados Unidos por sua intervenção no país asiático. Em 1950, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.
Ao contrário de sua obra filosófica, a atividade de Russell como matemático é pouco conhecida. Ele concebeu um projeto para construir uma nova matemática a partir de pontos de vista exclusivamente lógicos, mas não obteve sucesso. Outras de suas obras de interesse são Introduction to Mathematical Philosophy (1919), História da Filosofia Ocidental (1946) e Por que Não Sou Cristão (1957).