A Lei Maria da Penha, nome popular da Lei 11.340/2006, completa hoje (7) 9 anos buscando meios de criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar. Além de punir, a Lei preza pela conscientização da população e engloba violência física, sexual, psicológica, patrimonial e assédio moral.
Criada em respostas aos grandes números e denúncias de violência contra a mulher, junto às pressões de órgãos de direitos humanos internacionais, a Lei Maria da Penha prevê medidas de proteção à vítima, aumento de pena para o agressor e aperfeiçoamento dos mecanismos de justiça nos casos e violência doméstica.
Segundo o Mapa da Violência de 2012, que analisa dados do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a 7ª posição de maior número de assassinatos de mulheres no mundo, num ranking de 84 países. De acordo com a Secretaria de Políticas para Mulheres, a cada 12 segundos uma mulher sofre violência no Brasil. Entre os crimes está o estupro, cujos registros aumentaram em 168% em cinco anos – cerca de 50 mil casos são registrados todos os anos.
Silêncio das Inocentes
O documentário Silêncio das Inocentes revela os bastidores da violência doméstica contra a mulher. A personagem principal é a farmacêutica Maria da Penha, inspiradora da Lei que leva o seu nome. Os depoimentos são emocionantes – são retratos de mulheres que estavam entre a vida e a morte, mantidas pelo sentimento de culpa e falta de acolhimento.
Dirigido por Ique Gazzola, o documentário Silêncio das Inocentes pretende ampliar a visibilidade desta triste situação enfrentada pelas mulheres, além de promover o debate e a reflexão sobre o tema. A proposta é contribuir para que esse discurso seja fortalecido a fim de ajudar a transformar a realidade.
Você encontra o documentário na íntegra aqui.
Mulheres que Representam
O documentário Mulheres que Representam, com quase 7 minutos de duração, traz em tão pouco tempo uma grande lição: a necessidade de procurar ajuda, por mais difícil que seja. Com relatos de mulheres que passaram por isso, o filme torna a questão da violência contra a mulher mais próxima e possível de ser resolvida.
Com direção assinada por Ana Frank e Felipe Ferreira Neves, o documentário evidencia a necessidade do B.O. e da representação por parte da mulher. Isso pode salvar uma vida!