Será que as pessoas entendem a diferença entre machismo e feminismo? Porque o termo feminismo ainda é muito temido, mesmo sem motivos.
O feminismo é sobre liberdade. Não é mulher querendo ser superior ao homem (isso se chama femismo), não é ódio nem guerra e sim construção da igualdade.
O feminismo luta contra uma supremacia que ainda oferece menores salários às mulheres, culpa pelo estupro, manda na maternidade, na roupa e em tudo que puder. Nesse jogo, o importante é fazer com que a mulher se sinta culpada e fique bem quieta. Mas quando muitas percebem que tem algo de errado e começam a colocar na roda, a coisa ganha corpo e começa a mudar.
Por isso que o feminismo não é algo fechado, mas uma conversa. O movimento, inclusive, se divide em ondas feministas (hoje estamos na 3ª onda) exatamente por essa possibilidade de ir e vir. E o caminho feminista que cada um segue é diferente, é amplo, mas é sempre um trabalho de autodescoberta. Claro que você não se torna melhor do que ninguém ao se assumir feminista, mas é um caminho sem volta.
Acontece que quando você descobre certas coisas, não consegue mais deixar passar. Até quando se depara com uma frase machista, faz o favor de apontar o machismo e ouve: “eu? Machista? Não!” e qualquer possibilidade de diálogo acaba ali.
Para mostrar quão comum é isso, surgiu o “Diz que não é machista, mas“, um projeto da Nossa Causa que pretende desconstruir essas cargas diárias que recebemos e mostrar que é possível construir um mundo melhor quando refletimos sobre o que falamos.
A gente vai errando e vivendo, sem sermões ou donos da certeza, mas com a vontade de ver as coisas muito melhores do que são hoje.
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