Segundo dados das Nações Unidas, há cerca de 350 milhões de pessoas indígenas em todo o mundo, quase 5 mil grupos diferentes em mais de 70 países. São cidadãos que estão em constante luta ao redor do mundo por reconhecimento das suas tradições, sua identidade e sua cultura.
Grande parte dos povos indígenas se encontra em situação de vulnerabilidade e exclusão. De acordo com as estatísticas, tais etnias representam 15% das pessoas mais pobres do planeta. Uma grande injustiça com essas pessoas, importantes guardões da Terra.
De acordo com a WWF, a maior parte das áreas significativas de alto valor natural remanescentes no planeta é habitada por povos indígenas. Eles são aliados naturais na luta pela conservação de um mundo e de sociedades humanas saudáveis.
Necessitamos urgentemente aumentar nosso senso empático quanto a esses povos. Precisamos nos aproximar e conhecer mais sobre sua cultura, suas crenças, formas de ver o mundo e suas causas.
Para começar, sugerimos três filmes:
XETÁ
Durante o desordenado processo de colonização do noroeste do Paraná, nos anos 40 e 50, foi avistada uma população indígena que até então havia tido pouquíssimo contato com o homem branco. Logo o povo Xetá foi expulso de suas terras, vitimado por ações de extermínio e, os poucos sobreviventes, dispersos para outros locais. A quase extinção dos Xetá acabou contribuindo para provocar um desastre ecológico irreversível na região.
Chuva é cantoria na aldeia dos mortos
Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte do pai, ele recusa-se a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo.
As hiper mulheres
As Hiper Mulheres mostra a cerimônia realizada pelas índias quando os homens da tribo saem para pescar. Segundo a lenda eles podem se tornar monstros selvagens, por isso os cânticos – muitos deles eróticos ou em tom de galhofa – são entoados por elas para que os homens voltem à tribo como a deixaram. O filme começa com o pedido de um tio a seu sobrinho para que realize o ritual. O velho índio justifica a necessidade do Jamurikumalu pela iminente morte da esposa idosa, uma das poucas mulheres do grupo que sabe os cantos necessários à cerimônia.
Encontre outros filmes e conteúdos indígenas na plataforma de streaming desenvolvida pela ONG Vídeo nas Aldeias:
http://videonasaldeias.org.br/loja
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