A Serra Leoa é um país extremamente pobre – que passou por uma devastadora guerra civil nos anos 90, sofreu recentemente com o vírus ebola e até hoje tem acesso limitado a recursos básicos como eletricidade. Mas é de lá que saiu a história inspiradora que queremos compartilhar com vocês hoje: a do garoto Kelvin Doe, que hoje tem 18 anos.
Ele aprendeu a lidar com engenharia e eletricidade de forma completamente autodidata. Aos 10 anos, ele começou a procurar sucatas de eletrônicos no lixo para construir suas invenções. Assim, ele conseguiu criar sua própria estação de rádio, onde ele se apresenta para sua comunidade com sob o nome artístico de DJ Focus. Além disso, Kelvin construiu baterias e geradores elétricos, tudo a partir de material reciclado e de conhecimentos que adquiriu sozinho.
Por conta de seu trabalho, Kelvin foi o ganhador do Global Minimum’s Innovate Salone, o primeiro desafio de inovação para estudantes de Serra Leoa, e foi convidado para participar do Visiting Practitioner’s Program do conceituadíssimo Massachussets Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Ele é a pessoa mais jovem a participar do programa. Um vídeo que mostra a experiência de Kelvin nos EUA já tem mais de 8 milhões de visualizações desde 2012.
A história de Kelvin é inspiradora porque mostra como é possível fazer muito com poucos recursos e também prova que pessoas geniais podem sair de todos os lugares. Entretanto, sua história não pode servir como regra: ela chama atenção justamente por ser uma exceção. É muito mais difícil que crianças pobres tenham chance de se destacar do que filhos de pais ricos, que estudaram desde sempre nos melhores colégios, das grandes capitais. É possível, claro, como a história de Kelvin nos mostra. Mas, com certeza, é muito mais difícil. Quantos Kelvins podem estar escondidos nas periferias ou nos países pobres por falta de oportunidades?
Essa história, então, prova que vale a pena investir em crianças carentes e lutar por uma educação melhor para todos. Se mesmo sem recursos vemos casos como o de Kelvin, imagina se investirmos mais na educação de todas as crianças, independente de classe social! E para transformar essa ideia em realidade, você pode fazer uma doação para a Global Minimum, que quer dar suporte para adolescentes inovadores no Quênia, Serra Leoa e na África do Sul. Basta acessar o link do Crowdrise para colaborar.