Movida por profundas mudanças internas causadas por motivos de diferentes ordens precisei mudar meu estilo de vida alguns anos atrás, e o processo só vem se intensificando.
Percebo que há no planeta essa atmosfera de mudança, e a minha provavelmente também tem a ver com isso. Ou seja, estou aos 43 anos me conhecendo de verdade.
Uma prática e um estudo pelos quais sempre tive interesse finalmente passaram a fazer parte da minha vida: meditação e Programação Neurolinguística (PNL). Eis que numa aula de PNL semana passada, tive um insight que acabou gerando um pequeno debate, que é exatamente o que trago neste texto.
As palavras meditação e medicação tem apenas uma letra diferente, mas são alternativas para os mesmos problemas, doenças e dores. Sejam elas físicas ou emocionais. Além disso, as duas ferramentas podem, de certa forma, serem vistas como alteradoras da percepção da realidade.
Uma medicação provavelmente vai trazer alívio mais rápido para uma dor, mas pode trazer também efeitos colaterais, entre eles a dependência. Já a meditação traz como efeitos colaterais, tranquilidade, serenidade, alívio para ansiedade depressão e estresse, entre outros. Não sou eu que digo isso, mas tais sinais já foram provados por vários estudos feitos por médicos, sejam eles espiritualizados ou não.
Acho que faz muito sentido dar crédito a uma técnica que só traz benefícios. Acredito que a meditação pode ser uma grande aliada a tratamentos de saúde tradicionais, são ferramentas complementares e não necessariamente excludentes.
Lógico que há médicos descrentes que devem achar isso tudo balela, que não faz efeito algum. Mas se pensarmos no que dizem os orientais e sua sabedoria milenar, será mesmo que não há verdade nisso? Acredito piamente que sim, e estou cada vez mais ligada às filosofias e ao modo de vida oriental, consequentemente, ao poder da meditação.
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Parei de tomar um remédio controlado, obviamente com o aval médico, e quero acreditar que a meditação foi uma das principais causas. Não estou, de forma alguma pregando que parem de ir a médicos ou de tomar remédios e os troquem por meditação, ela não resolve tudo. Eu mesma continuo tomando alguns outros para o melhorar minha saúde, mas quero deixar de tomar outro, também controlado, quando sentir que estou totalmente em paz comigo mesma e que não preciso mais dele para me sentir bem. Mas já posso dizer que me sinto bem menos estressada e com o astral bem melhor. Qualquer dia desses vou imitar uma matéria que circulou recentemente, comparando fotos de pessoas antes e depois de 1 ano de meditação.
E pra quem diz que não consegue, dou algumas dicas que aprendi nesse processo. Procure por vídeos de meditações guiadas, é muito mais fácil do que fazer sozinho. Foi assim que comecei 6 meses atrás. Praticar por 5 minutos todo dia faz mais sentido do que meia hora de vez em quando. E sejamos sinceros, por mais corrida que a vida seja, dá pra acordar 5 minutos antes pra meditar, é só querer. É, sem dúvida, um investimento que vai valer a pena.
Tomar menos remédios e consequentemente gastar menos, melhorar a saúde sem efeitos colaterais indesejados e irradiar bom astral, já não são motivos suficientes?
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