A Campus Party é um ambiente que possibilita a troca de informações entre startups e investidores. Porém, para algumas pessoas, mais que ganhar dinheiro, o importante ali era pensar em formas de transformar a sociedade.
E foi disso que o presidente da Confia Microfinanças e Empreendedorismo, Luiz Augusto de Souza Ferreira, tratou em sua palestra. Diferente das outras centenas de palestras que aconteceram no evento, ela começou com poucas pessoas e terminou com uma multidão aplaudindo. O tema? “Por que as startups sociais podem mudar o mundo?”
Segundo ele, os empreendimentos sociais mudam o mundo exatamente porque não visam dinheiro. Ele cita exemplos como o waze, que são pessoas se unindo em prol da mobilidade urbana e o Unicef Tap Project, onde uma criança recebe água durante um dia inteiro se um cadastrado logado ficar dez minutos sem usar o celular.
De acordo com ele, o empreendedorismo não pode ser explicado e sim, vivido.
“O empreendedor é aquele que carrega cicatrizes e que tem paixão pelo o que faz”.
A dica é pensar em negócios que gerem empoderamento das classes mais pobres ou dos mais desfavorecidos. Para isso, você pode seguir alguns passos sugeridos pela Babson, maior escola de empreendedorismo do mundo:
1. Utilidade
2. Criatividade
3. Simplicidade
4. Escalabilidade
5. Continuidade
6. Assertividade
7. Rentabilidade
Para Luiz Augusto, não é preciso pensar no dinheiro, afinal, o dinheiro é algo que vem quando o projeto tem propósito e potencial. Esse diferencial em relação as empresas tradicionais (individualismo, sucesso, dinheiro), faz dos projetos sociais um mar de sonhos, idealismo, colaboração, conquista por mérito e olhar para o presente.
Com informações da InfoMoney.