Já ouviu falar na palavra causewashing? Pois é, esse é o novo termo que vem sendo usado para descrever empresas do tipo “parece mas não é”. Pareço boazinha, mas….Pareço me relacionar bem com a sociedade, mas ….Pareço me importar com meus funcionários, ou melhor, com meus colaboradores, mas… E por aí vai. Infelizmente ainda existem muitas empresas agindo desta forma: ações superficiais, poucos resultados e muita mídia.
E greenwashing?
Na área ambiental este tipo de atitude também é bem comum, e é por isso que já há algum tempo surgiu o termo já bastante disseminado greenwashing, que retrata empresas que aparentam adotar práticas ambientalmente responsáveis, mas na verdade de ambientais não tem nada.
A palavra causewashing na verdade, pegou carona na onda do movimento verde e quer mostrar para as organizações que a sociedade não é tola, também percebem e repelem empresas que brincam com a área social. Se bobear e o público perceber que “nesse mato tem coelho” a empresa agora pode ser associado ao causewashing, o que não é nada bacana para a imagem de nenhuma organização, independente do porte e segmento.
Muitas até tentam criar um plano de relacionamento com seus públicos e incluem ações direcionadas a causas sociais, porém na maioria das vezes são ações aleatórias, desvinculadas de um objetivo e um plano maior e não relacionadas com outras práticas da organização, ou seja, a empresa parece socialmente responsável, mas apenas marca presença nesta nova “onda” sem agir de forma genuína e produzir resultados concretos para a sociedade.
Resumo da ópera: para o feitiço não virar contra o feiticeiro, não objetive marketing e sim resultados, transformações verdadeiras. O resto é consequência.