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Em 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Ação Humanitária, data destinada a celebrar a atuação dos trabalhadores e trabalhadoras que prestam ajuda humanitária em todo o planeta. Em um contexto global de guerras, desastres naturais e outros problemas socioeconômicos, as Organizações da Sociedade Civil (OSC) se colocam como uma das protagonistas na execução de ações humanitárias.
A celebração desta data ocorre desde 2008, ano em que a Assembleia Geral das Nações Unidas escolheu o dia 19 de agosto para recordar o atentado ao escritório da ONU no Iraque, que vitimou 22 pessoas em 2003. Entre as vítimas do ataque, que aconteceu na cidade de Bagdá, estava o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, filósofo e diplomata brasileiro que atuava como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque.
O trabalho de ajuda humanitária é definido como ações de apoio logístico e material às pessoas afetadas por catástrofes naturais ou de origem humana. Deste modo, as ações humanitárias possuem o propósito de salvar vidas, garantir a dignidade humana e até mesmo auxiliar no alívio do sofrimento durante crises.
Atualmente, o planeta enfrenta diversas crises humanitárias, como guerras, problemas sanitários, fome ou eventos climáticos extremos. Neste cenário, centenas de milhões de pessoas necessitam de apoio humanitário, que tende a ser realizado pelo setor público, organismos internacionais, empresas privadas e, principalmente, organizações da sociedade civil.
Diversas organizações do terceiro setor prestam serviços de cunho humanitário, protegendo e apoiando as vítimas em crises. Um dos principais exemplos de ações humanitárias realizada por ONGs no Brasil aconteceu em maio deste ano, quando o Rio Grande do Sul foi tomado por enchentes que causaram mais de 180 mortes e afetaram mais de 2 milhões de pessoas.
Durante as cheias no estado, ONGs de todo o país se mobilizaram para prestar suporte aos moradores das regiões afetadas. As ações humanitárias das organizações no estado continuam vigentes, tendo em vista que muitas famílias ainda não se recuperaram da tragédia. A CUFA (Central Única das Favelas) é uma das organizações brasileiras que atuam em apoio às vítimas do Rio Grande do Sul, recebendo doação de cestas básicas, roupas e produtos de higiene pessoal.
A HUMUS também é uma organização sem fins lucrativos que ainda presta suporte ao povo do sul. Ela coordena o programa Agente Capaz, iniciativa que visa preparar populações em áreas de alagamento a lidarem com o antes, durante e o depois de um desastre. Os encontros para o treinamento ocorrem na capital gaúcha e no Vale do Taquari, durante o mês de agosto.
Outro problema humanitário que vem recebendo apoio do terceiro setor é a crise dos Yanomamis. Eles representam um dos maiores povos indígenas da América do Sul, habitando a região da floresta amazônica. Este grupo indígena sofre com problemas graves de desnutrição e outras doenças evitáveis, vivendo uma crise agravada pelo desmonte dos serviços de saúde e do agravamento da invasão do garimpo ilegal.
Entre as organizações da sociedade civil que visam a proteção dos Yanomamis, é válido destacar o trabalho da Secoya – Associação Serviço e Cooperação, que atua desde 1991 na junto ao povo Yanomami do Médio Rio Negro, do estado do Amazonas. Entre seus diversos trabalhos, a Secoya aceita doação para fortalecer a governança, o bem-viver e o futuro do povo Yanomami, prezando pelos direitos indígenas.
O trabalho humanitário de organizações sociais, como a CUFA, HUMUS e Secoya, colaboram diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Entre os diversos ODS que as ações humanitárias podem contribuir em caso de crises, vale destacar o ODS 3 (Saúde e bem-estar) e o ODS 10 (Redução das desigualdades).
(Assessoria de Imprensa)
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