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Nós, filhos da geração Y, temos a possibilidade de fazer comparações com outros países e discernimento para fazer do nosso, um lugar melhor para se viver. Basta que essas comparações se transformem em ações concretas, e não meras reclamações sobre o Brasil. Somos nós os únicos que podemos mudar essa realidade.
Compartilho aqui algumas das coisas que aprendi com a minha experiência no exterior (que foram muito mais que sete):
É mais ecológico, mais saudável e mais rápido. Afinal, a vida é como andar de bicicleta: é preciso estar em movimento para permanecer em equilíbrio. Precisamos de fluidez no nosso cotidiano, e a bicicleta é um ótimo exercício para colocá-la em prática. Reconheço que as vias (e ciclovias) europeias incentivam a pedalada, mas você pode fazer isso em qualquer lugar, sempre que for possível.
Enquanto não atingimos a exemplar mobilidade europeia, pleiteamos por uma cidade mais humanizada. Felizmente, existe uma aspiração coletiva que pretende trazer uma escala mais humana às cidades, que esforça-se para abrir espaço para pedestres e ciclovias.
Não entendo a política no sentido estrito, seu significado vai muito além da conotação pejorativa que lhe é atribuída nos tempos atuais. Apesar da sua digna origem etimológica, que remete a vida pública como interesse de todos os cidadãos e coloca o bem comum acima dos interesses individuais, o termo encontra-se bem distorcido e longe da sua definição primária.
Na Itália, ao menos nos ambientes dos estudantes de Relações Internacionais e afins, predominava um duelo cego entre fascistas e comunistas, que insistiam em brigar por uma ideologia inexistente. Ambas já faliram e são rígidas demais para a liquidez da sociedade moderna, desfrutando de um conceito enunciado por Bauman.
No Brasil, entre a maioria dos jovens que conheço, prevalece um apoliticismo generalizado. É fato que a política é largamente associada a politicagem e companhia limitada, mas é sabido que “toda unanimidade é burra”, então busquemos o que ainda resta de íntegro na política, e persigamos o bem comum.
Lute pelos seus direitos. Desde as efervescentes jornadas de junho de 2013, acredito que o Brasil tenha visto um pouco mais de perto o poder dessa ação política. A atual conjuntura de múltiplas manifestações nos permite entrever um processo de politização de massas. Estas dinâmicas, de certa forma, redimensionam e valorizam o poder de influência da coletividade e possibilitam o retorno de uma consciência coletiva e política. É patente que falta um pouco de unidade à esse mo(vi)mento entusiástico e aos diferentes grupos ativistas. Mas dar o primeiro passo é essencial, resta continuar caminhando.
Ainda que a Constituição Federal proteja as ocupações para fins de moradia, uma vez que a propriedade deve atender a sua função social, elas geralmente são vistas como atos ilegítimos. Os movimentos sociais de luta pela moradia marcam firme presença na Itália e representam um legado da histórica luta de classes do país. Mas a ocupação não ocorre somente em prol da moradia, o conceito vem ganhando novas conotações.
Desde o emblemático “Occupy Wall Street”, essa intervenção popular direta parece ganhar cada vez mais força, e a “cultura da ocupação” propaga-se inclusive no Brasil. A proposta é uma cidade mais humanizada, um novo urbanismo, que convida as pessoas a (re)ocuparem espaços públicos, zonas de convívio e refletir sobre as transformações que ocorrem nas cidades sob influência do capital imobiliário. Muitos buscam a melhoria do espaço público por meio de ações diretas, como o Movimento Boa Praça e os Hortelões Urbanos.
Outros exemplos de movimentos são: Ocupa Sampa (São Paulo), Ocupe Estelita (Recife), Ocupa POA (Porto Alegre). Um caso simbólico e atual é o Parque Augusta, em São Paulo. Uma resistência popular memorável, que evidencia como a “reintegração de posse”, muitas vezes, não passa de uma “desintegração de posse”. O projeto das construtoras Cyrella e Setin pretendem ocupar 33% do parque com prédios residenciais, comerciais e um hotel. Os ativistas do Parque Augusta defendem que a área, uma das únicas verdes restantes em São Paulo, permaneça 100% assim. Por enquanto, o processo encontra-se parado ante o Ministério Público.
Andar a esmo pelas charmosas vielas italianas certamente desperta essa paixão. É quase impossível não se render ao fascínio da história morando em um lugar onde se respira tradição. Tudo é histórico, você fica cada vez mais curioso e passa a apreciá-la muito mais! A maioria dos italianos conhece muito sobre ela. Certas vezes tinha a sensação de consultar “enciclopédias ambulantes”. Eles são, de fato, muito intelectuais.
Aprenda a estudar sozinho! É uma ferramenta muito válida nos dias de hoje. O sistema de ensino europeu impõe este método. Carga horária mínima e conteúdo volumoso. Biblioteca, grupo de estudos, estudantes falando sozinho, resumos, mapas conceituais. A técnica, você escolhe, “basta” saber todo o programa. O difícil é atingir o padrão italiano, repetem como papagaios adestrados até as entrelinhas dos manuais. Tenso, mas enriquecedor!
Nunca coloque o vinho tinto na geladeira, jamais quebre o espaguete ao meio, cozinhe-o sempre al dente, e é claro, café para finalizar. Mas o italiano autêntico, de textura densa e sabor encorpado: o famoso espresso ristretto. Caseiro nem pensar, al bar! Somente as grandes máquinas podem produzir a devida pressão e extrair os óleos que formam um deleitante “creme”, aquela leve espuma na superfície. “Expressamente curtíssimo”, o equivalente à metade de uma dose normal. Cerca de 15 ml, aproximadamente 20 segundos de “extração”. Uma ciência e tanto, não?
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