Banco de remédios: dando jeito nas sobras

Redação
14 de setembro de 2015
  • Economia
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Muitas pessoas sofrem com doenças que demandam tratamentos e remédios caros. Nem sempre o governo dá conta dessa demanda, mas o tratamento não pode parar. Pensando nisso, surgiu uma organização que busca ajudar pacientes em todo o país.

Criado em Porto Alegre, o Banco de Remédios é um projeto da SOS RIM, que visa estabelecer ações para captação de medicamentos novos e em desuso nos lares residenciais, descartando adequadamente os não aproveitáveis e repassando gratuitamente os aproveitáveis à população comprovadamente de baixa renda e que tem uso contínuo.

Atualmente são cerca de 2.000 associados no Brasil que pagam uma contribuição mensal de R$ 30 e recebem remédios que podem custar mais de R$ 1.000 cada caixa.

Como surgiu?

A associação, que já tem nove anos e conta com trabalho de voluntários, nasceu da experiência do administrador Dámaso MacMillan, 62, que viu de perto essa situação. Depois de ser diagnosticado com uma doença incurável, passou por transplante de rins e agora é um caso raro que não necessita mais de remédios. “Fiquei oito anos em tratamento antes do transplante. Sou transplantado há 30 anos e sempre tive grande dificuldade para conseguir medicamentos, até porque são extremamente caros”, afirma.

Já curado, ele viu sua dispensa cheia de medicamentos sem mais necessidade, ao mesmo tempo em que presenciava de perto amigos do grupo de transplantados – o SOS Rim – do qual fazia parte, passarem por dificuldades.

Resolvemos, através da SOS Rim, criar um banco específico para pacientes renais. Mas médicos de diferentes especialidades foram nos indicando pacientes, até que resolvemos abrir o banco a qualquer tipo de doença. Hoje atendemos todas as patologias existentes e buscamos os medicamentos nos mais diversos locais para que possamos ajudar nossos associados,

explica.

Para o idealizador do Banco de Remédios, a iniciativa pode se multiplicar e interferir na ingerência dos medicamentos em nível internacional.

No Brasil não faltam medicamentos, a gente está botando remédio no lixo. Por que não pegar esses medicamentos que sobram e repassar a um outro país, em especial os que são extremamente pobres, como o Haiti? Isso não compete ao governo, mas sim à sociedade.

O Banco de Remédios está localizado no Centro de Porto Alegre, na rua Uruguai, 91, conjunto  430. A associação também pode ser contatada pelo telefone (51) 3226-2363 ou pelo e-mail dondamaso@gmail.com.

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