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Durante a aula da professora de História, sobre direitos humanos, uma aluna de 11 anos faz a seguinte pergunta: “Professora, porque escreveram os direitos humanos só depois da guerra? Não fomos sempre humanos?”
Este fato é verídico. A aluna em questão fez uma pergunta que faz sentido. Afinal, se fomos sempre humanos, porque no dia 10 de dezembro de 1945 a Assembléia Geral das Nações Unidas redigiu o documento dos direitos humanos? Porque esperamos a guerra acontecer?
Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. Os prejuízos da guerra foram enormes, principalmente para os países derrotados. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Os seres humanos ignoraram sua condição humana e agiram de forma devastadora e desumana, destruindo-se com requintes de crueldade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi escrita como estratégia política para “obrigar a lembrar” da necessidade de se construir o mundo sob novos alicerces ideológicos, capazes de promover a paz mundial e a democracia.
Ela também tem sido a base para a formulação de diferentes pactos, tratados e cartas internacionais relacionados a direitos civis, políticos, econômicos e culturais que foram, e ainda são, até hoje acordados entre governantes de países diferentes com o objetivo de manter viva a valorização do ser humano e as negociações sobre conflitos internacionais, evitando novas guerras e catástrofes.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. – Nelson Mandela
A pergunta da aluna sintoniza com a afirmativa de Nelson Mandela. O ser humano aprende a odiar e a amar. Em uma sociedade onde o ódio não é combatido, as relações de amor tornam-se piegas e consequentemente os direitos humanos tendem a ser violados.
No Brasil, a violação de direitos humanos está muito relacionada à extrema pobreza, vulnerabilidade social, analfabetismo, taxas altas de homicídio, tráfico de drogas, de pessoas e de armas, trabalho precoce, racismo, homofobia, intolerância religiosa e outras formas de discriminações.
Neste cenário, os povos indígenas, as mulheres, os negros, homossexuais, crianças e adolescentes, quilombolas, idosos, deficientes físicos, população carcerária e comunidades de terreiro, se destacam como mais atingidos por violações de direitos.
Precisamos nos comprometer com a promoção dos direitos humanos, enquanto garantia de dias de paz de efetiva democracia e de igualdade de direitos, conforme trecho da Declaração dos Direitos Humanos.
Há muitas possibilidades de aprender e ensinar sobre direitos humanos. De uma forma especial, as crianças e os adolescentes estão na fase de aprendizado e maturação da afetividade. Momento onde amar e odiar determinam sobre seus comportamentos.
Elaborei uma lista de trinta livros que podem ajudar no conhecimento e valorização dos direitos humanos junto às crianças e aos adolescentes. Acredito que a leitura abre possibilidades de entendimento do mundo, transforma diferentes pontos de vista e constitui-se um verdadeiro abrigo contra a ignorância.










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