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O Ministério da Igualdade Racial em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz tornam público, o Edital Mãe Gilda de Ogum 2024 que tem por objetivo promover apoio financeiro de iniciativas de povos de terreiros e comunidades de matriz africana, que atuem com economia do axé, cultura e agroecologia.
O lançamento oficial foi realizado no último domingo (21), em Salvador, no Ilê Axé Abassá de Ogum – terreiro da nação ketu/nagô fundado em outubro de 1988 por Mãe Gilda, hoje liderado por sua filha e atual yalorixá, Mãe Jaciara de Oxum.
As inscrições podem ser realizadas entre os dias 2 de fevereiro e 21 de março de 2024, na plataforma: https://prosas.com.br/editais/14413-chamada-publica-mae-gilda-de-ogum
Poderão participar:
Serão contempladas ações que valorizem e fortaleçam a cultura afro-brasileira, a preservação do meio ambiente e a oferta de bens e serviços inovadores em todo o território brasileiro.
Com um investimento de um milhão e quinhentos mil reais (R$ 1.500.000,00), cada projeto poderá ser contemplado com valores de até R$ 50.000,00, dentro de sua linha de atuação. A proposta é atender 30 terreiros nessa primeira fase do edital.
Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa
O secretário de políticas para quilombolas, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, povos de terreiros e ciganos do MIR, Ronaldo dos Santos, acompanhado pela diretora Luzi Borges – responsáveis pela execução do edital – também participaram do 1° Arrastão pela Liberdade Religiosa que saiu do Terreiro Axé Abassá de Ogum, rumo ao busto de bronze que homenageia Mãe Gilda, localizado na Lagoa do Abaeté.
Instituída por meio da Lei nº 11.635, a data escolhida para o lançamento do edital faz parte do compromisso do Governo Federal com o fortalecimento das comunidades de matriz africana e com a memória de Mãe Gilda, que após ter seus problemas de saúde agravados em consequência dos ataques de ódio direcionados à sua imagem, depredação do seu terreiro, agressões verbais e físicas sofridas por representantes de outras religiões, sofreu um infarto e morreu vítima de racismo religioso, aos 65 anos, em 21 de janeiro de 2000.
Fonte: Gov.br
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