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Por Nailton Cazumbá
Entidades sem fins lucrativos desempenham um papel vital em nossa sociedade, oferecendo serviços essenciais nas áreas de educação, saúde e assistência social. Para apoiar suas missões, o governo brasileiro oferece diversas isenções tributárias. Este guia fornece uma visão geral dessas isenções, os requisitos para obtê-las e como garantir a conformidade com as leis aplicáveis.
Imunidade Tributária: proteção constitucional que impede a cobrança de certos tributos de maneira perene.
Isenção Tributária: dispensa de tributos específicos concedida por lei, podendo ser modificada ou revogada.
Isenções tributárias são benefícios fiscais concedidos a entidades que cumprem certos critérios, permitindo-lhes reduzir ou eliminar o pagamento de certos impostos. Para entidades sem fins lucrativos, essas isenções são fundamentais para direcionar mais recursos às suas atividades principais.
Entidades sem fins lucrativos podem se beneficiar de isenções no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) seguindo estes critérios:
As entidades que buscam isenção tributária devem cumprir vários requisitos, conforme estabelecido pela Lei nº 12.101/2009 e pela Lei nº 8.212/1991. Esses requisitos incluem:
De acordo com a Lei nº 9.532/1997 e a MP 2.158-35/2001, entidades sem fins lucrativos podem ser isentas da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da contribuição para o PIS/Pasep sobre receitas decorrentes de suas atividades principais. Importante notar que receitas de aplicações financeiras e outras receitas não relacionadas diretamente aos seus objetivos podem ser tributáveis.
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) é um tributo federal brasileiro que financia a seguridade social. Entidades sem fins lucrativos podem ser isentas da COFINS sobre receitas oriundas de suas atividades principais, de acordo com a Lei nº 9.532/1997 e a Medida Provisória nº 2.158-35/2001. As receitas consideradas atividades principais incluem contribuições, doações, e anuidades dos associados, que são destinadas ao custeio e à execução dos objetivos estatutários da entidade. Importante destacar que as receitas de atividades não principais, como vendas de mercadorias, prestação de serviços e rendimentos de aplicações financeiras, podem ser tributáveis.
O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são contribuições sociais destinadas ao financiamento do seguro-desemprego e abono salarial. As entidades sem fins lucrativos são elegíveis para a isenção do PIS/Pasep sobre a folha de salários, conforme estabelecido na Medida Provisória nº 2.128-35/01, e na Lei nº 10.637/02. A alíquota aplicada é de 1% sobre o valor da folha de pagamento mensal. Essa contribuição sobre a folha de salários é uma forma simplificada de contribuição, facilitando a gestão tributária das entidades sem fins lucrativos.
Para manter as isenções tributárias, as entidades devem:
As isenções tributárias são essenciais para o funcionamento eficaz das entidades sem fins lucrativos no Brasil. Cumprindo os requisitos legais e mantendo a documentação adequada, estas entidades podem continuar a beneficiar-se desses incentivos fiscais, maximizando os recursos disponíveis para suas importantes missões sociais.
Como funciona o processo para uma entidade sem fins lucrativos solicitar o status de isenção fiscal, e quais documentos são necessários?
O processo envolve submeter uma aplicação detalhada às autoridades fiscais, incluindo demonstrações financeiras, estatuto ou ato constitutivo da organização, e prova de conformidade com diretrizes operacionais específicas. A documentação exata pode variar por jurisdição, mas geralmente visa provar a elegibilidade da entidade com base em seu propósito caritativo, educacional ou de outra forma isento de impostos.
Existem estudos de caso ou exemplos específicos de organizações sem fins lucrativos que navegaram com sucesso pelo processo de isenção fiscal?
Embora o post não forneça exemplos específicos, organizações internacionalmente reconhecidas, como a Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras, obtiveram status de isenção fiscal. Essas organizações passam por processos de aplicação rigorosos em seus respectivos países, demonstrando suas missões sem fins lucrativos e conformidade com requisitos legais.
Além do nível federal, como as regulamentações e requisitos de isenção fiscal variam entre diferentes estados ou municípios no Brasil?
No Brasil, as regulamentações e requisitos para isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos podem variar significativamente entre diferentes estados e municípios, refletindo políticas e estruturas legais locais. Governos locais podem ter critérios adicionais, benefícios ou obrigações específicas à sua jurisdição, afetando impostos sobre propriedades, impostos sobre serviços municipais e benefícios fiscais locais para trabalhos caritativos ou serviços sociais.
Este guia destina-se a fornecer uma visão geral e não substitui a consulta a um profissional qualificado em direito tributário ou a consulta direta às fontes legais e à Receita Federal para aconselhamento específico
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