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18 de maio é o dia do combate ao abuso e à exploração infantil no Brasil. A data representa um chamado à ação, uma forma de lembrar que a proteção de crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual é uma batalha constante. Pela importância do tema, ao longo de todo esse mês, o Brasil se une em prol dos direitos mais básicos e preciosos de nossa sociedade em formação numa mobilização conhecida como Maio Laranja.
Os números são alarmantes. Cada um deles representa uma vida marcada pela violência. A cada hora, quatro crianças são vítimas de violência doméstica. A cada 15 minutos, outra criança sofre com espancamento ou violência sexual, segundo dados da Childhood Brasil, organização dedicada à promoção e defesa dos direitos da infância em todo o mundo.
Neste ano, apenas nos dias do Carnaval, o Disque 100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), registrou mais de 73 mil violações.Grande parte dos casos envolve suspeitas de crimes contra crianças e adolescentes, algo perto de 26 mil casos.
Em meio a esse cenário doloroso, organizações sociais se fazem presentes, dedicadas à proteção da infância e adolescência. O Instituto Liberta se destaca como uma voz firme na conscientização da sociedade brasileira sobre as violências sexuais contra os mais jovens. Por meio de campanhas, filmes e ações, eles promovem uma cultura de proteção e denúncia.
A Aldeias Infantis SOS Brasil age de forma proativa em 28 localidades, educando e conscientizando crianças, adolescentes e suas famílias sobre a importância da prevenção e denúncia. Seu projeto “Bem Cuidar: Tecendo Redes de Proteção” é um exemplo vivo dessa missão. Realizado com mais de 400 crianças e adolescentes de João Pessoa, o projeto capacita crianças, adolescentes e jovens, orientando famílias e fortalecendo comunidades inteiras contra o abuso e a exploração.
Outras organizações, como a ONG Refúgio e a Fundação Abrinq, também erguem suas bandeiras na luta contra essas violências. A primeira concentra esforços incansáveis em proteger e apoiar as vítimas, enquanto a segunda trabalha doando metodologia e recursos a organizações sociais menores para criar um Brasil onde todas as crianças possam crescer seguras, educadas e respeitadas em seus direitos fundamentais.
A campanha Maio Laranja e o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes não são apenas lembretes no calendário, mas um chamado urgente para o compromisso coletivo que devemos ter, enquanto sociedade, com as gerações futuras.
Para saber mais sobre as organizações atuantes nesta causa, acesse:
(Amanda Maciel, do Nota Social)
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