MMA divulga resultado da seleção de painéis para os Pavilhões Brasil na COP30


No Brasil, as terras indígenas ocupam cerca de 13% do território nacional e são fundamentais para a proteção de diversos biomas, incluindo a Amazônia, Cerrado e Pantanal, segundo a Agência Gov. No entanto, essas comunidades frequentemente enfrentam desafios como desmatamento, invasões ilegais, mudanças climáticas e falta de acesso a serviços básicos.
A filantropia, especialmente através de organizações como o Fundo Casa Socioambiental, desempenha um papel importante ao fornecer os recursos necessários para que esses povos possam defender seus territórios e modos de vida, garantindo assim a conservação dos ecossistemas e a manutenção de práticas culturais ancestrais.
Para que a filantropia seja eficaz em apoiar os povos indígenas, é essencial adotar abordagens que respeitem e valorizem suas tradições e conhecimentos. O Fundo Casa Socioambiental exemplifica essa abordagem, indo além da simples doação de recursos. A organização fundamenta suas estratégias na valorização dos conhecimentos tradicionais e na criação de pontes entre as comunidades indígenas e o campo da filantropia. Esse modelo permite que as iniciativas sejam culturalmente relevantes e sustentáveis a longo prazo.
Os impactos da filantropia nas comunidades indígenas são vastos e variados. No Brasil, o Fundo Casa Socioambiental já doou mais de R$31 milhões para associações indígenas, beneficiando 402 organizações de 182 etnias, o que representa 60% das 305 etnias indígenas brasileiras reconhecidas. Esses fundos têm sido usados para apoiar uma ampla gama de projetos, desde iniciativas de conservação ambiental até programas educacionais e de fortalecimento cultural.
Em sua nova publicação, “Apoiando soluções a partir das tradições”, o Fundo Casa compartilha dados e reflexões sobre o impacto deste segmento na filantropia, abordagem com resultados que demonstram ser possível combinar tradições locais com soluções inovadoras para desafios globais.
Um exemplo é a iniciativa “Amazônia Resiliente II”, promovida pelo Fundo Casa Socioambiental em conjunto com fundos da Colômbia e do Peru para fortalecer organizações locais e comunidades tradicionais da Amazônia, incluindo povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Em sua segunda edição, a chamada recebeu 233 inscrições de todos os estados da Amazônia Legal. Inicialmente planejada para apoiar 34 projetos, a alta demanda permitiu a ampliação do suporte para 57 projetos, totalizando mais de R$2,8 milhões em investimentos. Destes, destacam-se 25 projetos indígenas, 9 quilombolas e 9 extrativistas.
A iniciativa busca promover justiça racial, social e ambiental, bem como fortalecer a governança territorial e a economia da sociobiodiversidade, contribuindo para a sustentabilidade e mitigação das mudanças climáticas.
(Amanda Maciel, do Nota Social)
MMA divulga resultado da seleção de painéis para os Pavilhões Brasil na COP30
Navio do Greenpeace chega ao Brasil para mobilizar ações climáticas
Artistas indígenas têm exposição de fotos no Museu da UFPA
Letalidade da Operação Contenção desrespeita comunidades, dizem ONGs

11 3251-4482
redacao@ongnews.com.br
Rua Manoel da Nóbrega, 354 – cj.32
Bela Vista | São Paulo–SP | CEP 04001-001