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Por Pollyana Andrade (*)
Um dos assuntos que tenho desbravado nos últimos tempos é a relação entre nossa própria saúde com a prática do bem. A priori, a afinidade entre esses dois temas parece estar no campo da intencionalidade e, por vezes, correlato apenas à saúde mental. Contudo, tem sido uma grata surpresa compreender que as benevolências trazem retornos mais amplos para quem as realizam, os quais são comprovados por meio de estudos científicos.
Dentre tais retornos está a coerência cardíaca, estado no qual as ondas cardíacas ficam em sinergia, como explica Tereza Pita, psicopedagoga, terapeuta e diretora do Centro de Desenvolvimento da Inteligência e Biofeedback (CDIB). Durante um dos episódios do quadro Sua história inspira, do programa de rádio e podcast Dosesmilionárias, Tereza falou sobre esse estado físico e mental que aumenta o fluxo de sangue em todos os órgãos do corpo, ocasionando melhoria generalizada da saúde.
E como alcançar esse estado de saúde? Fábio Gabas nos traz algumas pistas em seu livro Despertando Vidas: Fuja das doenças do mundo moderno. O autor afirma que “Para viver em estado de coerência cardíaca, nós mesmos temos que ser a fonte geradora das emoções que desejamos vivenciar”. Gabas descreve, ainda, o caminho mais consistente para alcançar o estado de coerência cardíaca, sendo “por meio de emoções positivas, como: gratidão, perdão, compaixão, valorização e reconhecimento do valor das pessoas”.
Esse estado parece ser pujante entre pessoas que estão à frente de organizações sociais. É comum escutarmos essas lideranças falarem como são realizadas e felizes, apensar de serem notórios os problemas enfrentados no dia a dia. O motivo, de acordo com a ciência, é o conjunto de sentimentos decorrentes da prática do bem e o consequente estado de coerência cardíaca.
Ao que parece, o gatilho para os bons sentimentos é a percepção de que a prática realizada melhorou a vida de alguém, algo que fica claro em relatos como o da fundadora e presidente do Instituto Pipoquinha, Ivone Braga. Ao descrever os impactos oriundos das ações do Instituto que lidera, Ivone traz à tona o caso de uma senhora que foi beneficiada pela organização social, “A gente acolheu, deu carinho. Ela se sentiu aconchegada. Se sentiu parte da família. Hoje ela é uma grande artesã” e ressalta “Esse projeto é uma missão na minha vida”.
Dentre estudos científicos e relatos, importa que a compreensão sobre a afinidade entre a prática do bem e a nossa saúde possa contribuir para a condução da humanidade em direção a um estilo de vida mais saudável, ou melhor, rumo à saúde do bem.
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(*) Pollyana Andrade é escritora e consultora em gestão estratégica, impacto social e mobilização de recursos, atuando principalmente com investimento social privado. Trabalhou em diferentes organizações, incluindo ONU, Governo Federal e Sistema S. É autora de livros e métodos neste campo de atuação.
Instagram: @pollydeandradeinside
Site: www.iandenegocios.com
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