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Publicação reúne reflexões sobre comunicação, narrativas e justiça social no Brasil
A Associação Caatinga está lançando dois projetos inovadores voltados para a conservação e sustentabilidade da Caatinga, com o apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). O “Caatinga Preservada: ampliando e melhorando a gestão das UCs na Caatinga” e “Conservação e Sustentabilidade Financeira no Parque Estadual do Cânion do Rio Poti” são financiados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio como agência executora.
O projeto Caatinga Preservada tem por objetivo ampliar e melhorar a gestão das Unidades de Conservação (UCs) na Caatinga Cearense, conservando a biodiversidade única da região de Caatinga no Ceará, fortalecendo comunidades locais e promovendo práticas econômicas sustentáveis. A proposta prevê a elaboração de estudos para a criação de quatro novas unidades de conservação no estado; elaboração de um plano de visitação no Parque Estadual das Carnaúbas (PEC); fortalecer o manejo florestal sustentável a partir de ações voltadas para boas práticas de cadeias produtivas no entorno do PEC.
A área de atuação abrange a região dos Sertões de Canindé e Tejuçuoca, além das serras e encostas da Serra da Ibiapaba nos municípios de Viçosa do Ceará, Granja e Pacujá. A conservação do Parque Estadual das Carnaúbas, que possui aproximadamente 13 mil hectares, gerará benefícios para as comunidades locais, agricultores e trabalhadores da cadeia produtiva da carnaúba, além de contribuir diretamente para com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Já o projeto Conservação e Sustentabilidade Financeira no Parque Estadual do Cânion do Rio Poti tem a finalidade de melhorar a gestão e proporcionar a sustentabilidade financeira do parque, localizado em Buriti dos Montes (PI). A intenção é fortalecer a conservação do Bioma Caatinga no Piauí, especialmente no Parque Estadual do Cânion do Rio Poti (PECRP) e seu entorno, por meio da elaboração do Plano de Sustentabilidade Financeira e do Plano de Manejo Integrado do Fogo. O parque, com aproximadamente 24 mil hectares, abriga uma rica biodiversidade, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como o tatu-bola-da-caatinga, e sítios arqueológicos com gravuras rupestres, tornando-se um local de grande potencial para o ecoturismo. A execução desse projeto vai proporcionar opções de geração de renda para a área, tornando a manutenção do parque mais viável, beneficiando as comunidades próximas com emprego e renda e também vai contribuir diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“Estamos muito entusiasmados em lançar dois projetos que vão impactar significativamente a conservação e a sustentabilidade da Caatinga. Com o apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o projeto ‘Caatinga Preservada’ ampliará a gestão das Unidades de Conservação no Ceará, enquanto o ‘Conservação e Sustentabilidade Financeira no Parque Estadual do Cânion do Rio Poti’ fortalecerá a gestão e sustentabilidade financeira no Piauí. Essas iniciativas não só preservam a biodiversidade única da região, mas também promovem o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, disse Samuel Portela, coordenador de conservação da biodiversidade da Associação Caatinga.
(Assessoria de Imprensa)
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