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Na manhã do dia 01 de julho, o refeitório da AMAGGI em Itacoatiara (AM) foi tomado por uma movimentação especial. Frutas e verduras frescas chegaram às mãos dos funcionários do refeitório da empresa, mas a história por trás dessas entregas vai muito além do que os olhos podem ver.
Esses alimentos são cultivados e entregues por três organizações de comunidades tradicionais apoiadas pela Fundação André e Lucia Maggi (FALM). Duas dessas comunidades enfrentam uma jornada desafiadora de aproximadamente 60 km de barco, enquanto a outra percorre 150 km por via terrestre para garantir que os produtos cheguem frescos e nutritivos ao destino. No total, são entregues cerca de duas toneladas de produtos frescos por mês, fruto do trabalho árduo e dedicado dessas comunidades.
São cerca de 20 produtos diferenciados produzidos pelas comunidades, dentre eles: banana, cará, macaxeira, jerimum, batata-doce, melancia, abacaxi, pimenta-de-cheiro e couve. Este investimento não apenas beneficia as comunidades produtoras, mas também promove um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social na região.
O Projeto Cultivando o Futuro
fortalecer a agricultura familiar e proporcionar acesso a mercados mais inclusivos e justos para pequenos produtores. Com o apoio das áreas de Suprimentos, Sustentabilidade, Compras e Recursos Humanos da AMAGGI, a iniciativa busca criar oportunidades para que produtos alimentícios sejam comprados anualmente de pequenos produtores, abastecendo restaurantes como os da AMAGGI. Atualmente em andamento em dois territórios – Itacoatiara (AM) e na região de Campo Novo do Parecis (MT) – o projeto conta com a colaboração essencial dos refeitórios no Porto de Itacoatiara e da Fazenda Itamarati da AMAGGI, os quais estão comprometidos em realizar compras diretas da agricultura familiar local.
As organizações participantes em Itacoatiara são:
Em Mato Grosso, o trabalho é realizado junto à família do piscicultor Dirceu Munhoz, da região de Tangará da Serra (252 km de distância da capital Cuiabá), cuja produção está abastecendo o refeitório da Fazenda Itamarati, da AMAGGI. Saiba mais sobre essa iniciativa aqui.
Uma Jornada Desafiadora
Belisa Lamas, analista de projetos atualmente responsável pela iniciativa em Itacoatiara (AM), compartilha a complexidade e os desafios enfrentados: “Trabalhar com a agricultura familiar é sempre um desafio e, quando falamos de agricultura familiar no meio da floresta amazônica, é ainda mais desafiador. Em dois anos de projeto, muitas ações foram realizadas, incluindo formações de fortalecimento organizacional e financeiro com as associações, além de diagnósticos de potencialidades e ações”.
Respeitando a Natureza e a Sabedoria Local
Belisa explica que, para inserir os produtos da agricultura familiar em mercados mais seguros e justos, foi necessário compreender as particularidades das comunidades, como os ciclos da natureza (seca e cheias) e respeitar a cultura e os modos de vida locais. “Ao invés de passarmos uma lista do que o refeitório já possui de demanda de compra, o movimento foi inverso. Partimos do saber já existente na produção da comunidade e a partir disso, trabalhamos com a nutricionista da empresa uma lista com o que essas comunidades produzem a cada mês e, a partir disso, os pedidos são feitos.”
Aletéa Rufino, gerente de investimento social da FALM, destaca a importância dessa iniciativa: “A entrega dos produtos cultivados pelas comunidades tradicionais é muito mais do que uma simples transação comercial. Ela simboliza um compromisso com o desenvolvimento sustentável e o respeito às tradições locais. Ver o impacto positivo que esse projeto traz para as famílias e para a economia local é extremamente gratificante e nos motiva a continuar investindo em ações que promovam a inclusão e o fortalecimento da agricultura familiar”.

Fortalecendo Vínculos e Garantindo Sustentabilidade
Essa abordagem inovadora e respeitosa fortalece os vínculos entre a AMAGGI e as comunidades locais, garantindo que as práticas sustentáveis sejam mantidas e que os pequenos produtores tenham um mercado justo e estável para seus produtos. O Projeto Cultivando o Futuro não só alimenta os colaboradores da AMAGGI, mas também nutre sonhos, fortalece tradições e promove um futuro mais sustentável para todos.
Com cada entrega, uma nova história de esperança e resiliência é contada, mostrando que, com apoio e compromisso, é possível transformar realidades e cultivar um futuro melhor para todos. No mês de junho, foram servidas 891 refeições no refeitório da AMAGGI, cada uma delas repleta de produtos frescos e saudáveis oriundos desse projeto transformador.
Dona Socorro, presidenta da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Artesãs do Rio Arari, comenta sobre a importância dessa primeira entrega: “É muito importante ver mais um projeto valorizando nossa produção de agricultura familiar. Isso dá um incentivo enorme para que continuemos cultivando e plantando mais, garantindo uma remuneração justa pela nossa produção. Estamos muito felizes com essa primeira entrega e esperamos continuar juntos nessa construção.”

Sobre a FALM
A Fundação André e Lucia Maggi (FALM) é uma instituição sem finalidade econômica e responsável pela gestão do Investimento Social Privado da AMAGGI. Criada em 1997, a FALM contribui para o desenvolvimento local de pessoas e comunidades, por meio de ações focadas em temas centrais, como agricultura familiar, qualificação profissional e empregabilidade, empreendedorismo e fortalecimento de organizações, movimentos sociais e coletivos.
Sobre a AMAGGI
Fundada em 1977, a AMAGGI está presente em todas as regiões do Brasil, além da Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega, China, Suíça e Singapura. Atualmente, é composta por quatro grandes áreas de negócio – Agro, Commodities, Logística e Operações e Energia – e atua na originação, processamento e comercialização de grãos e insumos. Além de transporte fluvial e rodoviário de grãos, operações portuárias, geração e comercialização de energia elétrica renovável.
Fonte: GIFE
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