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A Casa de Apoio Aura é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) dedicada ao acolhimento de crianças e adolescentes, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que enfrentam desafios como transplantes, câncer e doenças hematológicas. A organização possui uma missão centrada no amor e na solidariedade, proporcionando não apenas o abrigo, mas também, a esperança e o suporte emocional para os jovens e suas famílias.
Localizada em Belo Horizonte – MG, a organização realiza um trabalho que vai além do simples acolhimento, integrando cuidados paliativos e assistência social de qualidade, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes.
Em entrevista realizada com o Comitê Gestor da Casa de Apoio Aura, composto por Eliana Cardoso Vieira Quintão, Marilda Eugênia de Souza, Cleudes Francisca de Souza, Andrea Rocha Coelho Pires e Maria Cristina Fonseca de Albergaria, os membros compartilharam detalhes sobre o dia a dia da instituição, reafirmando a dedicação e o compromisso que orientam cada ação.
Nota Social: Como surgiu a ideia de criar a Casa de Apoio Aura? Qual foi a motivação inicial?
Comitê Gestor: A Aura surgiu em Belo Horizonte em fevereiro de 1998 por iniciativa de um grupo interdisciplinar de profissionais dedicados ao estudo da Tanatologia. No início de suas atividades, a AURA prestava assistência, apoio emocional e social às pessoas portadoras de doenças crônicas e evolutivas em geral, auxiliando nos consequentes processos de perda, crise, sofrimento e dor, isto por meio de assistência multiprofissional sistematizada. Poucos meses após a criação da Organização Social Civil, observou-se a crescente demanda de apoio social e acolhimento especializado para crianças e adolescentes com diagnóstico e em tratamento oncológico. Assim, houve a necessidade de alteração estatutária, surgindo o “Projeto Viva-Criança” que deu origem à Casa de Apoio Aura, em maio de 2000, assistindo exclusivamente crianças e adolescentes com câncer e seus familiares em situação de vulnerabilidade social prestando acolhimento em consonância com os parâmetros da Lei Orgânica da Assistência Social e Estatuto da Criança e Adolescente. Em 2020, durante a pandemia, com a crescente referência de centros transplantadores de órgãos em Belo Horizonte – MG, ampliamos nosso atendimento do público com abrangência nacional, com acolhimento de crianças e adolescentes em pré e pós transplantados.
NS: Quais são as principais ações realizadas pela organização?
CG: As ações realizadas na Casa Aura se subdividem em 8 programas:
NS: Quais foram as maiores realizações da OSC até hoje?
CG: Consideramos que a maior conquista foi a construção da sede própria, inaugurada em novembro de 2017, em condições de atender 32 famílias (a criança ou adolescente e um acompanhante) em quartos individualizados. São muitos os reconhecimentos conquistados desde a fundação, entre eles: em 2000 fomos reconhecidos como instituição de utilidade pública municipal, estadual e federal; neste mesmo ano, a titularidade e registros nos Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente – CMDCA – e Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, e Conselho Nacional de Assistência Social, hoje denominado Certificado de entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS -. Ganhamos prêmios e certificados como: Prêmio ENATS – 2018; Selo Doar, classificação A + – 2019,2020, 2022, 2024; 100 Melhores ONGs 2021;2022,2023 e Selo Transparência 2024.
NS: Quais são os principais eventos ou campanhas organizadas pela Casa de Apoio Aura ao longo do ano?
CG: Anualmente realizamos a campanha de captação de recursos através da destinação do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas junto ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Em setembro, participamos da Campanha de conscientização sobre o Câncer infantojuvenil, denominada Setembro Dourado.
NS: Qual é o maior desafio enfrentado atualmente pela OSC?
CG: O maior desafio é a manutenção da Casa Aura através de doações da sociedade. Com o avanço tecnológico, o perfil do doador tem modificado e precisamos atualizar sempre os nossos meios de captação. Em contrapartida, assistimos o aumento de casos de câncer infantojuvenil e maior demanda de acolhimento. Outro desafio é a fidelização de voluntários, engajados com a causa. Também temos o problema de reformulação da legislação de Assistência Social atual no sentido de ampliar a tipificação dos serviços citados no LOAS, reconhecendo os serviços de acolhimento institucional para pessoas em trânsito sem condições de autossustento para tratamento de doenças graves como “serviços tipificados no Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”
NS: Quais são os planos futuros da organização?
CG: A missão da Casa Aura é ser referência nacional no serviço de acolhimento institucional provisório para crianças e adolescentes em situação de pobreza com agravante do adoecimento. Planejamos contribuir mais para a disseminação de conhecimento para reconhecimento precoce de sinais e sintomas, além de maior fluidez na linha de cuidados das crianças e adolescentes com câncer infantojuvenil, sendo um agente transformador de políticas públicas. Planejamos também, a ampliação da sede para acolhimento de famílias vivenciando a terminalidade da criança e adolescentes.
Para contribuir ou se voluntariar para ajudar a organização, acesse o site Casa de Apoio Aura. É possível também fazer doações financeiras entrando em contato com o setor de doações pelo telefone 31 3236-5900. Além disso, há a opção de colaborar por meio de parcerias em eventos e aniversários solidários, acessando a seção “Como Doar” no site. Outra forma importante de apoio é a destinação de parte do imposto de renda, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA), contribuindo diretamente para a missão da OSC.
(Amanda Maciel, do Nota Social)
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