
Em cumprimento à Lei nº. 14.611 de 2023 que estabelece a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função, o Greenpeace Brasil publica o Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens.
O documento apresenta informações consolidadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foi elaborado levando em conta informações do e-Social com data base em agosto de 2024.
A metodologia empregada pelo MTE para obter esses dados parte da análise dos salários dos empregados com base na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), estabelecida pela Portaria Ministerial nº 397 de 2002, que categoriza as atividades profissionais no Brasil. Porém, esta abordagem pode sugerir a existência de eventuais diferenças salariais ao não indicar a existência de pessoas com cargos e níveis de senioridade distintos dentro da empresa.
O Greenpeace Brasil adota uma abordagem diferente e considera aspectos técnicos de comparação para monitorar a equidade salarial entre homens e mulheres. A organização utiliza uma metodologia de análise que leva em conta diversos critérios: remuneração, funções desempenhadas, tempo de serviço na empresa e na função, nível de senioridade e área de atuação.
Atualmente, 63,3% dos funcionários do Greenpeace Brasil são mulheres, das quais 26% são mulheres negras. A organização tem hoje em sua composição maior número de mulheres negras do que de homens brancos, que representam 21,6% dos colaboradores. Reiteramos, para além dos dados do relatório, que nossa liderança atual é composta por 75% de mulheres, sendo os quadros mais altos de chefia, incluindo nossa Direção Executiva e a alta liderança.
Em 2015, um compromisso global foi acordado por todos os Diretores Executivos da rede do Greenpeace, e ali começou uma jornada para a adoção, de maneira transversal, de um conjunto de princípios batizados de JEDIS – sigla para “Justiça, Equidade, Diversidade, Inclusão e Segurança”. Esses princípios orientam tanto nossa ação interna quanto nossas campanhas e operações externas.
A organização sabe que ainda há muito a ser feito. Nesse sentido, a política de recrutamento e seleção foi totalmente revista, tornando os processos seletivos ainda mais inclusivos para contratação de mulheres em condições sociais diversas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.
Este trabalho também passa pela revisão do Código de Conduta e da Política de Contratos, Política de Controle de Jornada e Política Interna de Privacidade, em alinhamento às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Fonte: Greenpeace Brasil
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