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O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) celebra o avanço do povo Munduruku no processo de demarcação de seus territórios. Na última quarta-feira (25), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assinou a portaria declaratória consolidando os limites da terra indígena Sawré Muybu.
Após fixação de marcos físicos a ser feita pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), a demarcação deve ser homologada pelo presidente da República. Localizado nos municípios de Itaituba e Trairão, na bacia do rio Tapajós, no Pará, o território possui 178.173 hectares.
Nota técnica publicada pelo IPAM em abril deste ano mostrou que a velocidade com que o garimpo chega a terras indígenas é maior do que o avanço da atividade no restante da Amazônia: de 1985 a 2022, a área garimpada cresceu 16 vezes dentro dos territórios; e 12 vezes em todo o bioma. As terras indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami, nessa ordem, são as mais invadidas.
“A demarcação é fundamental para a segurança e garantia dos demais direitos a esses povos. Além disso, os impactos do garimpo ultrapassam os territórios, contaminando rios e afetando não só a saúde dos indígenas, mas de todos que vivem na região”, explica Paula Guarido, coordenadora do Núcleo Indígena do IPAM.
Outra nota técnica divulgada pelo IPAM em 2023 revelou que as florestas protegidas por povos indígenas proporcionam um efeito de “ar-condicionado” natural: terras indígenas na Amazônia Legal têm 2°C a menos de temperatura em comparação com áreas não protegidas.
“A manutenção dessas florestas é imprescindível para que, também, o carbono estocado nas árvores não seja liberado para a atmosfera, o que comprometeria as metas climáticas do Brasil”, afirma Patrícia Pinho, diretora adjunta de Pesquisa.
(Assessoria de Imprensa)
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