
Primeira edição do Black STEM selecionou cinco estudantes
*Por Roberto Ravagnani
A ideia de que ajudar outra pessoa pode proporcionar mais satisfação do que receber uma recompensa pode parecer um clichê, mas as evidências mostram que essa percepção é surpreendentemente verdadeira. Estudos indicam que o voluntariado tem impactos positivos não apenas no bem-estar emocional, mas também na saúde física. Pesquisas apontam, por exemplo, que ele pode aliviar sintomas de condições graves, como dor crônica e depressão.
Um estudo realizado em 2002 nos Estados Unidos revelou que pessoas com dor crônica que se dedicaram ao voluntariado ajudando outros com a mesma condição experimentaram uma redução significativa na intensidade de suas dores durante o trabalho voluntário. Além disso, cuidar de animais tem mostrado benefícios à saúde mental e física.
Já a atenção a plantas domésticas pode trazer impactos positivos, especialmente entre os idosos, promovendo um senso de propósito e bem-estar. Essas práticas simples evidenciam que pequenos gestos podem fazer diferença no equilíbrio emocional e na qualidade de vida.
Em alguns contextos, profissionais de saúde têm começado a prescrever o voluntariado como uma forma eficaz de “conexão social”. Essa abordagem conecta pessoas a atividades e recursos comunitários, como aulas de arte, grupos de ciclismo ou dança, proporcionando benefícios à saúde física e emocional. Tais iniciativas estão se consolidando como estratégias valiosas na promoção da saúde, reduzindo a pressão sobre os sistemas públicos e fortalecendo laços comunitários de maneira autêntica.
Nos dias de hoje, as conexões reais entre pessoas têm sido substituídas, em grande parte, pelas interações virtuais. Apesar das vantagens da tecnologia, esse distanciamento dos outros pode aumentar o isolamento social e criar ambientes mais suscetíveis à criminalidade. O trabalho voluntário surge, então, como uma alternativa transformadora, unindo pessoas e resgatando a essência das comunidades reais, onde há solidariedade e reconhecimento mútuo.
A gratidão, ensinamento antigo e atemporal, também está intrinsecamente ligada ao ato de ser voluntário. Dedicar tempo ao próximo é uma maneira prática de expressar reconhecimento e valorização do outro. Práticas simples, como listar três coisas boas que aconteceram ao longo do dia, podem elevar o humor e promover uma visão mais positiva da vida. Esse exercício de gratidão nos ajuda a valorizar aspectos positivos do cotidiano, contribuindo para a saúde mental.
O voluntariado, portanto, pode ser uma base sólida para fortalecer a autoestima, melhorar a sociabilidade, criar comunidades mais coesas e proporcionar segurança emocional. Além disso, tem o poder de trazer felicidade, mesmo que por instantes, tanto para quem ajuda quanto para quem é ajudado, consolidando seu papel como um ato essencialmente humano e transformador.
*Roberto Ravagnani
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