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A parceria entre o Instituto Cultiva, ONG com foco na educação para a cidadania e participação social, e o SINESP (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo) disponibilizará o curso a distância “Mudanças Climáticas e a Urgência de Repensar a Vida na Terra”. A formação, com 500 vagas disponíveis, será oferecida gratuitamente a filiados do sindicato e servidores técnicos educacionais entre os dias 10 de março e 5 de abril. As inscrições gratuitas podem ser realizadas pelo site do SINESP até o dia 6 de março.
O curso de 20 horas será ministrado pelo Prof. Dr. Weslley Cantelmo, às terças-feiras, das 19h30 às 21h30, por meio da plataforma Moodle do Instituto Cultiva. A programação está dividida em três módulos:
A iniciativa ganha ainda mais relevância diante da Lei 14.926, sancionada em julho de 2024, que torna obrigatória a inclusão das mudanças climáticas e da proteção da biodiversidade nos currículos da educação básica e superior no Brasil. As instituições de ensino têm até 120 dias para adaptar seus projetos pedagógicos e implementar as novas diretrizes até o ano letivo de 2025.
Além de incorporar esses temas ao ensino, a legislação prevê que as escolas estimulem os estudantes a participarem de ações de prevenção e mitigação das mudanças climáticas, promovendo atividades sobre riscos socioambientais e emergências climáticas.
Para o Cultiva Cast, produção do Instituto Cultiva para o Spotify, o professor Weslley Cantelmo deu detalhes sobre o curso no segundo episódio do quadro “Educação em Foco”.
A inclusão do tema no currículo reflete uma realidade alarmante: os impactos das mudanças climáticas já afetam diretamente a educação global. Segundo o Unicef, em 2024, mais de 242 milhões de estudantes em 85 países tiveram suas atividades escolares interrompidas por eventos climáticos extremos.
No Brasil, o cenário também preocupa. Cerca de 700 escolas estão em áreas vulneráveis a chuvas intensas e enchentes, enquanto outras 1.700 instituições enfrentam riscos de inundações e deslizamentos de terra – sendo que 75% dessas escolas pertencem à rede pública.
“Mais do que cumprir uma exigência legal, é essencial que essa mudança seja acompanhada por metodologias pedagógicas inovadoras, que despertem o pensamento crítico dos estudantes sobre a relação da humanidade com o meio ambiente. A educação transformadora tem um papel fundamental na construção de um futuro sustentável”, afirma Micaela Gluz, Coordenadora de Educação do Instituto Cultiva.
Casos concretos reforçam a urgência do tema. Em Roraima, as comunidades indígenas Tabalascada e Canauanim precisaram suspender as aulas devido à fumaça de incêndios florestais, impactando mais de 300 alunos. Já no Rio Grande do Sul, as enchentes históricas de 2024 paralisaram as atividades escolares de 400 mil estudantes e forçaram o fechamento temporário de 1.800 escolas.
Em Belém, cidade que sediará a COP-30 em 2025, a educação ambiental já é obrigatória no currículo desde 2023, por meio da Política de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima. Um dos destaques na capital paraense é o projeto “Espia Amazônia”, da Escola Estadual Jorge Lopes Raposo, liderado pela professora de geografia Ione Câmara. A iniciativa envolve estudantes do ensino médio na produção de vídeos sobre mudanças climáticas e sustentabilidade, divulgados no Instagram do projeto.
“Ao integrar a educação ambiental de forma transversal, o Brasil não apenas fortalece sua atuação no combate às mudanças climáticas, mas também prepara as novas gerações para serem agentes de transformação em suas comunidades e no mundo”, enfatiza Micaela.
Para realizar as inscrições no curso “Mudanças Climáticas e a Urgência de Repensar a Vida na Terra”, acesse o site do SINESP.
Sobre o Instituto Cultiva
O Instituto Cultiva é uma ONG fundada em 2002 com foco na educação para a cidadania, participação social e gestão pública.
Para mais informações, acesse institutocultiva.com.br.
(Assessoria de Imprensa)
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