Giro Filantropia realiza edição gratuita em Maceió


Em um esforço para minimizar os impactos da seca e garantir acesso à água para famílias em situação de vulnerabilidade, a ONG Habitat para a Humanidade Brasil inicia, em março de 2025, a construção de mais de 100 cisternas em quatro municípios do Agreste Pernambucano: Riacho das Almas, Salgadinho, Bom Jardim e Araripina. A iniciativa, que conta com o apoio de investidores privados e voluntários estrangeiros, busca proporcionar uma solução sustentável para comunidades que enfrentam dificuldades de acesso à água potável.
Cerca de 50% das cisternas serão erguidas com a participação ativa de 12 brigadas compostas, em média, por 30 voluntários cada. Esses grupos, além de financiar a construção, colocam a mão na massa para garantir que cada equipe conclua ao menos quatro cisternas. Outras 55 unidades serão construídas em colaboração com organizações locais, como Agroflor e Chapada.
A iniciativa ocorre em um momento crítico para Pernambuco. Em janeiro de 2025, o governo estadual decretou situação de emergência em 117 cidades devido à estiagem prolongada, com previsão de chuvas abaixo da média nos três primeiros meses do ano, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). A seca severa afeta tanto zonas rurais quanto urbanas, agravando a falta de acesso à água e evidenciando a necessidade de soluções estruturais para conviver com a aridez do semiárido.
“A emergência hídrica em Pernambuco ressalta a importância de tecnologias sociais que garantam um acesso sustentável à água. Projetos como este são fundamentais para reduzir os impactos da seca e promover a autonomia das famílias”, destaca Mohema Rolim, Gerente de Programas da Habitat para a Humanidade Brasil. Para ela, além da construção de cisternas, é essencial investir em políticas públicas que garantam infraestrutura hídrica adequada e acesso igualitário aos recursos hídricos.
As cisternas são reservatórios projetados para captar e armazenar água da chuva, garantindo abastecimento durante os períodos de estiagem. No Agreste Pernambucano, elas são construídas com placas de concreto e localizadas próximas às residências, distantes de possíveis fontes de contaminação. Todos os materiais utilizados são adquiridos de fornecedores locais, impulsionando a economia da região.
(Redação Nota Social com informações da Assessoria de Imprensa)
Giro Filantropia realiza edição gratuita em Maceió
Projeto Banho Solidário acontece em São Paulo
2ª Chamada da Teia da Sociobiodiversidade abre inscrições

11 3251-4482
redacao@ongnews.com.br
Rua Manoel da Nóbrega, 354 – cj.32
Bela Vista | São Paulo–SP | CEP 04001-001