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Caso a sua empresa tenha enviado mensagens de “parabéns” para as colaboradoras, a sua ONG fez uma campanha nas redes sociais sobre a importância das mulheres, ou você compartilhou um post bonito no Instagram, mas nenhuma ação concreta foi implementada, então você comemorou o Dia da Mulher da forma errada.
O 8 de março não é uma celebração, é um toque para mudanças reais na sociedade — afinal, até mesmo a maneira que essa data foi instaurada é indignante e reveladora, então por que permitimos que ela se torne um instrumento de mercado?
O Mês da Mulher é um período para relembrarmos conquistas, mas também para reconhecermos tudo que ainda falta ser feito para alcançar a equidade de gênero.
O problema? Todos os anos, a data é esvaziada e reduzida a gestos simbólicos que não trazem impacto real.
Mas ainda dá tempo de fazer diferente.
Vamos destrinchar, agora, maneiras de transformar este dia (e todo o mês de março) em mudança concreta para as mulheres.
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Para realizar ações para além de homenagens simbólicas, comece aplicando estratégias concretas que impulsionam a equidade de gênero no seu ambiente de trabalho, na sua organização, na sua comunidade, na sua família, no seu grupo de amigos e na sociedade.
Por exemplo:
Distribuir brindes ou mensagens comemorativas não resolve os desafios que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho. É por isso que o compromisso com a equidade precisa estar nas políticas internas, ou seja: revisar processos, garantir oportunidades iguais e criar um ambiente seguro para todas.
O que sua empresa pode fazer?
Por quê?
Mulheres ainda ganham, em média, 19,4% menos do que os homens e ocupam menos de 20% dos cargos de liderança no Brasil. Essa é a sua chance de fazer diferente.
Caso você faça parte de uma organização da sociedade civil (OSC), sabe que a desigualdade de gênero está presente em várias frentes: desde a baixa representação política até a falta de acesso a direitos básicos. OSCs podem usar o Dia da Mulher para gerar mobilização e conscientização de forma mais estratégica.
Como as organizações podem agir?
Por quê?
Apenas 12% das prefeituras brasileiras são comandadas por mulheres, e a desigualdade racial aprofunda ainda mais esse cenário. OSCs podem olhar para este dado como uma oportunidade de gerar ações que eduquem e mobilizem a sociedade civil.
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Para você que deseja fazer a diferença, mas não sabe como, comece refletindo sobre as pequenas atitudes diárias que podem ajudar a transformar essa realidade desigual. A equidade de gênero não se constrói apenas com grandes movimentos, mas também no cotidiano — talvez, especialmente no cotidiano.
O que VOCÊ pode fazer?
Por quê?
As mulheres representam 51,5% da população brasileira, mas continuam enfrentando barreiras no mercado de trabalho, na política e no acesso a direitos. A conta não fecha e todas nós podemos expressar esses dados de forma prática e mobilizadora em nossos círculos sociais.
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Queremos um futuro mais justo, certo? Então, o Dia da Mulher precisa ir além das homenagens passageiras.
Empresas precisam adotar políticas concretas, ONGs precisam fortalecer redes de apoio e a sociedade civil deve ampliar o debate sobre equidade.
Quer mais ideias de como agir e mobilizar pessoas? Acompanhe a campanha do Mês da Mulher da Nossa Causa em nossas redes sociais e nos ajude a conscientizar cada vez mais pessoas sobre a urgência dessa data!
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