
A nova temporada do projeto Amazônia Que Eu Quero começou oficialmente em Manaus, com um evento realizado na sede da Rede Amazônica. A iniciativa reuniu empresários, especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil para discutir os rumos da região Norte, com foco no desenvolvimento sustentável e na reforma tributária.
“Quando se fala da Amazônia, muita gente pensa só na floresta e nos rios, mas esquece das pessoas que vivem aqui. O programa Amazônia Que Eu Quero ajuda a trazer essa consciência, com temas relevantes como soberania, tributação e gestão de resíduos — sempre com foco na sustentabilidade. Nosso papel é mostrar que, para integrar a Amazônia, é preciso torná-la uma região sustentável. E, para isso, as pessoas precisam entender a realidade local e participar ativamente das soluções”, destacou Cláudia Daou Paixão, diretora-presidente da Fundação Rede Amazônica.
Com o tema “Amazônia Integrada: Crescimento Sustentável e Consciência Fiscal”, o encontro contou com a mediação de Carlos Oshiro, embaixador do projeto, e de Débora Holanda, coordenadora da iniciativa. O evento abriu espaço para debates sobre os principais desafios enfrentados pela região e possíveis caminhos para garantir crescimento econômico aliado à preservação ambiental. A programação foi transmitida ao vivo pela CBN Amazônia Manaus e pelo g1 Amazonas.
“O programa propõe reflexões importantes, especialmente no meio empresarial, para pensarmos novas matrizes econômicas. O resgate do nome ‘Plano B’ é simbólico — ele nos leva a pensar em alternativas que fortaleçam o plano A, a Zona Franca. Esses debates, agora também com empresários presentes, ampliam ainda mais essa discussão”, destacou Carlos Oshiro, embaixador do projeto.
Entre os temas que devem nortear os próximos painéis da temporada estão:
Segundo o superintendente adjunto executivo da Suframa, Frederico Aguiar, esse debate é essencial para alinhar desenvolvimento e responsabilidade ambiental:
“Temos um polo industrial com 97% da floresta preservada, e é preciso mostrar que nossas empresas vão além da produção — cuidam do meio ambiente e mantêm um ambiente ético. A Zona Franca precisa ser moderna, sustentável e voltada para o futuro, com foco na bioeconomia e na neutralização de carbono”, afirmou Aguiar.
O evento também marcou a primeira entrega do novo Caderno de Soluções, documento anual que reúne propostas para impulsionar o desenvolvimento da região. Durante a programação, os convidados fizeram um tour pela sede da Rede Amazônica, conhecendo de perto os bastidores da emissora.
“Acho importante porque estamos acostumados a ver tudo do outro lado da televisão. Quando temos acesso aos bastidores, entendemos como a mágica acontece — o trabalho intenso, a quantidade de pessoas envolvidas, desde a curadoria e produção até a gravação, edição e qualidade final dos programas. É um esforço grande de comunicação interna para garantir que a informação chegue da melhor forma possível à população”, comentou uma das participantes.
Com edições previstas no Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará, a nova temporada terá seu próximo encontro no dia 29 de abril, no Centro de Bionegócios da Amazônia, em Manaus.
“Entendemos que ninguém melhor do que nós mesmos para falar sobre os assuntos relacionados à Amazônia, propor soluções e discutir caminhos. Então, fica aqui o nosso convite: acompanhe a nova temporada — a quarta temporada do Amazônia Que Eu Quero — que vem com muitas novidades. Teremos painéis temáticos, propostas de políticas públicas e, ao final, a nova edição do nosso Caderno de Soluções.”
Com isso, o projeto reafirma seu compromisso de construir, junto com a sociedade, caminhos para uma Amazônia mais sustentável, inclusiva e preparada para os desafios do presente e do futuro.
Sobre o Amazônia Que Eu Quero’
Concebido em 2019, o Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica e Grupo Rede Amazônica que tem por objetivo promover a educação política por meio da interação entre os principais agentes e setores da sociedade, além do levantamento de informações junto aos gestores públicos e da participação ativa da população, por meio de câmaras temáticas estabelecidas pelo programa, como foi o caso da edição de 2023 que discutiu três eixos centrais Educação, Turismo e Conectividade no contexto Amazônico.
Fonte: Fundação Rede Amazônica
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