
O Brasil celebra nesta quinta-feira (15) o Dia Nacional do Apadrinhamento Afetivo. A data chama atenção para a realidade de milhares de crianças e adolescentes em acolhimento institucional e destaca a relevância de vínculos emocionais duradouros em suas trajetórias.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 33 mil crianças e adolescentes vivem atualmente em serviços de acolhimento no país, afastados do convívio familiar por situações como abandono, negligência ou violência. Embora nem todos estejam disponíveis para adoção, muitos podem ser beneficiados pelo apadrinhamento afetivo, iniciativa que permite a construção de relações estáveis e significativas com adultos voluntários.
A proposta é oferecer presença, atenção e escuta, contribuindo para o desenvolvimento emocional e social dos jovens. Esses vínculos podem ocorrer por meio de visitas regulares, passeios ou simples conversas, sempre com o acompanhamento de equipes técnicas.
Diversos estados brasileiros já implementaram programas de apadrinhamento afetivo por meio dos Tribunais de Justiça, em parceria com o Ministério Público, Conselhos Tutelares e Organizações da Sociedade Civil. Para participar, é necessário ter mais de 18 anos, apresentar estabilidade emocional e disponibilidade para acompanhar o processo, além de não estar inscrito no cadastro nacional de adoção.
Informações sobre programas de apadrinhamento estão disponíveis nos Tribunais de Justiça de cada estado (acesse o de São Paulo aqui) e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam na área da infância e juventude, como a Aldeias Infantis SOS Brasil, Associação Brasileira Terra dos Homens, Instituto Fazendo História, Instituto Alana e Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente.
(Redação ONG News)
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