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*Por Roberto Ravagnani
No mundo corporativo contemporâneo, onde propósitos e valores estão cada vez mais integrados à estratégia dos negócios, o voluntariado emerge como um caminho eficaz para conectar empresas às realidades sociais, fortalecer culturas organizacionais e gerar impactos que vão muito além das métricas financeiras.
Investir em programas de voluntariado corporativo não é apenas uma ação solidária — é uma decisão estratégica. Quando uma empresa incentiva seus colaboradores a se engajarem voluntariamente em causas sociais, ela promove o desenvolvimento de competências cruciais como empatia, cooperação, criatividade e liderança. Em ambientes de voluntariado, profissionais são desafiados a atuar fora de sua zona de conforto, lidando com problemas reais, pessoas diferentes e contextos diversos. O resultado? Uma equipe mais madura, engajada e consciente do seu papel transformador.
Além disso, o voluntariado fortalece o senso de pertencimento e propósito dos funcionários. Ao perceberem que seus talentos e tempo podem gerar mudanças positivas na sociedade, os colaboradores passam a enxergar o trabalho com mais significado. Isso impacta diretamente na motivação e na retenção de talentos — um ativo valioso em tempos de alta competitividade.
O engajamento social também tem o poder de promover ambientes de trabalho mais inclusivos. Ao conviverem com realidades diversas, os colaboradores desenvolvem uma escuta mais ativa e uma visão mais ampla sobre as desigualdades e os desafios enfrentados por diferentes comunidades. Essa sensibilidade social pode ser levada para dentro da empresa, influenciando práticas mais responsáveis e acolhedoras.
Empresas que mantêm programas consistentes de voluntariado costumam identificar ganhos até mesmo em sua capacidade de inovação. Isso porque o contato com realidades externas estimula novas formas de pensar, aumenta o repertório dos colaboradores e favorece soluções criativas diante dos desafios empresariais. É uma via de mão dupla: enquanto o colaborador contribui com a sociedade, a empresa se torna mais adaptável, relevante e conectada ao seu tempo.
Do ponto de vista institucional, empresas que fomentam o voluntariado reforçam sua reputação e posicionamento ético. Essa imagem positiva, associada ao impacto social genuíno, amplia conexões com clientes, parceiros e comunidades, favorecendo a sustentabilidade dos negócios no longo prazo.
É importante lembrar que o voluntariado não deve ser tratado como ação pontual, mas como cultura que atravessa políticas, práticas e decisões empresariais. E quando bem estruturado — com planejamento, escuta ativa e alinhamento estratégico — ele torna-se uma ponte entre os interesses da empresa e as necessidades reais da sociedade.
Em tempos em que se cobra das organizações uma postura mais consciente e responsável, investir no voluntariado é reconhecer que o capital humano, quando mobilizado com propósito, é capaz de transformar não só comunidades, mas também a própria empresa. É ética com estratégia, solidariedade com inteligência, propósito com resultados.
*Roberto Ravagnani – Construtor de “pontes”. Palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor, ESG, Voluntariado, Sustentabilidade.
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