
Realizado há três anos, o Mês da Filantropia que Transforma 2025 terá como tema a relação entre mudança climática e direitos humanos, com foco no papel da filantropia de justiça socioambiental.
Nesta edição, a iniciativa chama atenção para uma das maiores crises do nosso tempo: a mudança climática deixou os relatórios e está cada vez mais presente nas vidas da população. Os efeitos adversos do clima são sentidos em todo o mundo: secas extremas, chuvas torrenciais, enchentes e temperaturas muito acima das médias. Entretanto, algumas regiões, territórios e grupos sofrem mais intensamente com os efeitos extremos do clima.
Enquanto o planeta aquece, são as comunidades mais vulneráveis que sofrem os impactos mais intensos. Para populações indígenas, quilombolas, agricultores familiares, comunidades tradicionais, pessoas negras, LGBTQIAPN+, mulheres e outros grupos politicamente minorizados, as mudanças climáticas se somam a profundas desigualdades sociais, econômicas e ambientais, criando uma camada extra de vulnerabilidade.
O evento busca discutir como recursos destinados a soluções locais promovidas por esses grupos podem contribuir para a mitigação e adaptação aos efeitos do clima, fortalecendo a democracia e ampliando o acesso a direitos.
A programação, promovida pela Rede Comuá e parceiros, inclui diversas atividades ao longo de setembro, que reunirão atores da filantropia comunitária e de justiça socioambiental. Serão divulgadas também histórias de iniciativas promovidas por grupos, comunidades e movimentos da sociedade civil no enfrentamento da mudança climática apoiadas pela filantropia de justiça socioambiental.
O mês de debates culmina com o lançamento da plataforma Comuá pelo Clima, que reunirá essas histórias de ações comunitárias para enfrentar a mudança climática.
Fonte: GIFE
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