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O Instituto Ethos divulgou a edição 2024/2025 da Pesquisa Ethos/Época de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que envolveu 224 organizações no Brasil. O levantamento mostra que a agenda de DEI deixou de ser apenas um tema de responsabilidade social e passou a integrar de forma estratégica a gestão das empresas, embora ainda haja desafios significativos a serem superados.
Segundo o estudo, 83 das organizações participantes já incluem diversidade, equidade e inclusão em seus planejamentos estratégicos. Os dados apontam avanços importantes em programas de contratação: a presença de mulheres subiu de 55,88% em 2024 para 59,38% em 2025; no caso de pessoas com deficiência, passou de 67,16% para 69,20%; e entre profissionais acima de 45 anos, de 32,35% para 34,38%.
Além dos programas de contratação e das campanhas de conscientização, a pesquisa também avaliou os códigos de conduta das empresas. Os resultados mostram avanços na formalização de políticas voltadas a diferentes grupos. As referências a mulheres, por exemplo, cresceram de 69,12% em 2024 para 70,98% em 2025. Para pessoas negras, o índice subiu de 66,67% para 69,20%.
“A diversidade, equidade e inclusão impactam diretamente a capacidade de dialogar com clientes, de acessar novos mercados, de responder às expectativas dos investidores, dos reguladores”, avalia Ana Lúcia Melo, diretora-adjunta do Instituto Ethos.
As campanhas de conscientização também registraram crescimento. O engajamento das empresas em ações voltadas para pessoas LGBTI+ alcançou 91,52% em 2025, contra 88,73% em 2024. Para povos indígenas, o índice passou de 50,98% para 53,13% no mesmo período.
Em relação aos indicadores que ainda exigem maior comprometimento para alcançar avanços promissores está o de metas e atração de talentos. Nesse caso, o levantamento mostrou que apenas 23,40% das empresas são comprometidas com metas salariais para reduzir diferenças e 25,89% das empresas participantes têm metas para que mulheres ocupem pelo menos 30% de cargos no conselho. Já as ações para atrair talentos negros aparecem em menos da metade das empresas, com 49,11% priorizando a divulgação de vagas em canais destinados a esse público ou firmando parcerias específicas.
Para o Instituto Ethos, a perspectiva de futuro exige maior comprometimento e intencionalidade por parte das empresas. Nesse sentido, a meta para 2026, é transformar boas práticas em governança permanente.
“Garantir que mais passos sejam dados em relação aos diferentes aspectos da diversidade é fundamental. Um país que queira ser mais justo, sustentável e equitativo precisa enfrentar essa questão sem adiamentos, dando espaço para mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, população LGBTI+, jovens e profissionais mais velhos”, alerta Ana Lúcia.
“O setor privado tem papel central nesse processo, assumindo responsabilidade e gerando soluções que assegurem mais vozes representadas nos espaços de criação, desenvolvimento e tomada de decisão”, conclui.
Fonte: GIFE
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