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*Por Aron Zylberman
O voluntariado corporativo tem ganho cada vez mais espaço dentro das organizações como uma ferramenta de transformação social e de fortalecimento da cultura organizacional. No entanto, muitas empresas ainda enfrentam um desafio comum: como engajar lideranças — diretores, gerentes e coordenadores — em ações voluntárias que demandam tempo, haja vista as agendas carregadas que todos têm.
No Instituto Cyrela (IC), entendemos que o engajamento das lideranças não acontece por acaso. Ele precisa ser planejado, estimulado e reconhecido. Por isso, desenvolvemos um modelo de voluntariado dividido em três etapas — formação, experiência e reconhecimento — com atividades pensadas especificamente para diferentes perfis de colaboradores, inclusive para aqueles com maior nível de responsabilidade e menor disponibilidade de tempo.
No caso das lideranças, a formação acontece por meio de uma newsletter bimestral exclusiva, que traz conteúdos sobre as frentes de atuação do IC e novidades relacionadas ao voluntariado. A ideia é manter os líderes informados e conectados com a estratégia social da empresa, reforçando o papel deles como agentes multiplicadores.
Já a etapa de experiência considera as particularidades do dia a dia desses profissionais. Em 2025, por exemplo, eles participaram da realização de desejos de crianças em situação de vulnerabilidade, por meio da iniciativa Make a Wish. Os líderes foram convidados a contribuir com doações financeiras e acompanhar de perto as histórias emocionantes que refletem o impacto real de uma ação solidária.
Por fim, temos o reconhecimento. Esta etapa dá visibilidade às áreas mais engajadas e fortalece os laços entre os times e o Instituto. Ações de valorização interna são realizadas com o objetivo de celebrar o envolvimento das lideranças e incentivar que esse exemplo reverbere por toda a empresa.
O resultado tem sido positivo. Com mais de 60 lideranças regionais engajadas, observamos um aumento consistente na mobilização das equipes e na consolidação de uma cultura de voluntariado que começa no topo e se espalha em todas as direções.
Engajar líderes não é simples, mas é possível. Exige uma abordagem estratégica, sensível às dinâmicas corporativas, e um olhar atento para o que pode motivá-los e inspirá-los. Quando as lideranças entendem que o voluntariado não é uma ação paralela, que só deve ser praticada quando “der tempo”, e sim uma expressão dos valores da empresa, o impacto é profundo e duradouro.
O voluntariado corporativo pode ser uma poderosa ferramenta de conexão humana e as lideranças, quando bem envolvidas, tornam-se os maiores estimuladores dessa transformação. Mesmo que a sensação de falta de tempo seja real, incluir na agenda um espaço para fazer bem ao próximo, é dar um exemplo de solidariedade e comprometimento e esses exemplos são os maiores mobilizadores de um voluntariado que pode ser transformador.
*Aron Zylberman, diretor executivo do Instituto Cyrela
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