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O elefante inflável de 3 metros da Oxfam Brasil vai invadir dois cenários icônicos paulistanos no próximo domingo (26/10): Avenida Paulista (das 10h ao meio-dia, entre a FIESP e o MASP) e Minhocão (caminhada com músicos das 14h às 16h). O elefante é mascote da campanha “Justiça Tributária Já!”, que pressiona o poder público a adotar um sistema fiscal justo, capaz de financiar políticas públicas e reduzir desigualdades estruturais históricas, com revisão (ou fim) de privilégios. O slogan da ação é “Tem Um Elefante Na Sala”, expressão usada para descrever um problema evidente, mas sistematicamente evitado.
A campanha cobra, do Congresso Nacional, a aprovação do Projeto de Lei n. 1.087/2025, que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil mensais, reduz parcialmente o imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 e aumenta a tributação das rendas mais altas. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no início do mês e aguarda apreciação do Senado. Os atos domingo em São Paulo serão, assim, uma forma de cobrar agilidade dos senadores na votação da matéria.
Na Paulista e no Minhocão, a campanha distribuirá adesivos e notas fictícias de R$ 1 bilhão com imagem do elefante; o “dinheiro” em questão é um flyer explicativo sobre justiça fiscal. Equipes irão explicar, didaticamente, como o atual sistema impacta o dia a dia da população. Também entregarão exemplares da cartilha “Tem Um Elefante – Guia com tudo o que você precisa saber sobre justiça tributária”, com linguagem simples mostrando, por exemplo: por que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo; o que é justiça tributária; diferenças entre tributação sobre trabalho e sobre renda; desigualdades históricas que culminaram no atual sistema tributário, racista e machista. Há também um glossário que esclarece o significado de tributações regressiva e progressiva, impostos sobre consumo e sobre renda, lucros e dividendos, grandes fortunas etc.
A campanha “Justiça Tributária Já!” é realizada em parceria com Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Plataforma Justa, Instituto Peregum, Plebiscito Popular e IJF (Instituto Justiça Fiscal).
O elefante inflável participou do “Ato em Defesa da Soberania e dos Direitos”, dia 7/9, na Praça da República, capital paulista, em ato realizado por CUT São Paulo, Fórum das Centrais Sindicais, Grito dos Excluídos e Excluídas, Frente Popular Brasil e Povo Sem Medo). Também em SP, dia 28/8, o mascote passou pelo Largo da Batata e pela Faria Lima, na capital paulista, com distribuição dos materiais da campanha.
Já em Brasília, na noite de 26/8, a Oxfam Brasil realizou projeções no Congresso Nacional com imagem do elefante e mensagens como “O sistema tributário é machista e racista”, “O Congresso não quer que os super-ricos paguem a conta” e “Justiça Tributária Já”. Também na capital federal, dia 2/9, o mascote esteve na Sexta Reunião da CEPAL na sede do SERPRO, e no gramado da Esplanada dos Ministérios.
A campanha começou dia 11/8, nas redes sociais e sites das organizações participantes, com posts e vídeos com exemplos de como a tributação está mascarada no dia a dia dos cidadãos e penaliza os mais pobres.
Para Viviana Santiago, diretora-executiva da Oxfam Brasil, “o PL 1.087 tem poder de mudar o sistema ao poupar os mais pobres e tributar os mais ricos, e ao financiar o Brasil que a gente precisa, com infraestrutura, educação, saúde, equidade de gênero, meio ambiente protegido, moradia digna e reparação para populações negras”.
Ela lembra que a isenção de IR fará diferença no dia a dia dos trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, pois terão cerca de R$ 300 a mais mensalmente. “Esperamos, agora, que o Senado tenha essa visão e aprove o projeto o quanto antes, pois a classe trabalhadora não pode mais esperar”, complementa.
Acesso a materiais da campanha: Link
A ação “Justiça Tributária Já!” é uma iniciativa apartidária que reúne organizações da sociedade civil em defesa de um sistema fiscal justo, capaz de financiar políticas públicas e reduzir desigualdades estruturais.
(Assessoria de Imprensa)
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