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Preservamos tudo que é nosso, excepcionalmente aquilo que foi adquirido através do esforço pessoal. Desde a roupa suja à poeira sobre os móveis, nossos sapatos e meias, tudo é usado de alguma forma, voltando para o lugar de origem. Em nossa casa, o desnecessário é descartado para que a aparência seja agradável aos olhos.
Aquilo que está fora do lugar, é guardado. Quando não existe respeito às regras, o cobramos das pessoas que nos cercam para que haja certo equilíbrio. As paredes descascam e quando isso acontece, reconhecemos que precisam de reparos. Quando são depredadas, ficamos insatisfeitos e buscamos, com total dedicação, apagar o que foi colocado ali por mãos desrespeitosas. Fazemos uso de todos os recursos que nosso lar oferece, mas apreciamos sua beleza e utilidade, zelando por tudo com muito afinco.
Nossa família? Costumamos elevá-la a um nível extremamente pessoal e afetivo, que só fortalece laços infringíveis, estabelecidos entre seus membros. Quando há doença, a preocupação é inevitável. Se há discórdia, alguém tenta estabelecer novamente o equilíbrio comum.
Em ocasiões especiais, notamos aquele esforço coletivo de permanecerem todos juntos, e se possível, também gostamos de ter por perto os fiéis amigos que dividem bons momentos conosco. Presenteamos quem amamos, com o carinho especial de escolhermos a coisa certa, que irá agradar pela aparência ou função.
Talvez não saibamos responder essa e outras questões de forma satisfatória, então esse deve ser o início do processo de reflexão. Nos apropriamos de maneira indevida dos recursos da natureza, usando e descartando coisas (e pessoas), rompendo com a ordem natural de um sistema, sem a preocupação de reorganizar e instituir novamente a harmonia. Estamos sendo os depredadores, vilões de nossa própria lógica.
Para que isso mude, a dedicação, esforço e vigor que possuímos para cuidar de nossa casa, devem ser os mesmos, em intensidades análogas, com aquela que nos suportou ao longo dos anos, provendo o que foi necessário à nossa sobrevivência até hoje: a natureza.
A afeição, zelo e ternura que depositamos sobre nossos familiares e amigos, são sentimentos que devem estar presentes em nossas relações com as pessoas, independente de como elas sejam ou do quão próximas estão de você. Assim, contribuímos para a existência do equilíbrio em nossos lares, nossa família, convivência com pessoas e no mundo.
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