Dia da Mulher 2025 celebrará igualdade e empoderamento

Nota Social
9 de janeiro de 2025
  • Mulheres
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No dia 8 de março de 2025, será celebrado o Dia Internacional da Mulher com o tema: “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”

O tema deste ano representa um chamado para ações que possam ampliar a igualdade de direitos, poder e oportunidades para todas, e um futuro feminista onde nenhuma seja deixada para trás. O empoderamento da próxima geração é central para essa ideia — a juventude, especialmente as jovens mulheres e meninas, será protagonista de mudanças duradouras.

O ano de 2025 é um momento crucial na busca global pela igualdade de gênero e pelo empoderamento das mulheres, pois marca o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. Adotado por 189 governos ao fim da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em 1995 na cidade de Pequim, o documento continua sendo o instrumento mais progressista para a promoção dos direitos das mulheres e meninas em todo o mundo, contando com amplo apoio. A Plataforma orienta políticas, programas e investimentos que impactam áreas críticas de nossas vidas, como educação, saúde, paz, mídia, participação política, empoderamento econômico e eliminação da violência contra mulheres e meninas. É urgente abordar publicamente essas questões, junto com prioridades emergentes relacionadas à justiça climática e ao poder das tecnologias digitais, tendo em vista que faltam apenas cinco anos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim também chega em meio à crescente insegurança e a crises acumuladas, o que está diminuindo a confiança na democracia e encolhendo o espaço cívico. Só no ano passado, 612 milhões de mulheres e meninas viveram em meio à brutal realidade dos conflitos armados, que aumentaram flagrantes 50% em apenas uma década.

Sob a bandeira da campanha global da ONU Mulheres para marcar o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, “Para TODAS as Mulheres e Meninas”, o Dia Internacional da Mulher deste ano é um chamado à mobilização em três áreas principais:

1. Promover os direitos de mulheres e meninas: Lutar incansavelmente pelos direitos humanos de mulheres e meninas, desafiando todas as formas de violência, discriminação e exploração.

2. Promover a igualdade de gênero: Abordar barreiras sistêmicas, desmantelar o patriarcado, transformar desigualdades estruturais e elevar as vozes de mulheres e meninas marginalizadas, inclusive das mais jovens, para garantir inclusão e empoderamento.

3. Fomentar o empoderamento: Redefinir estruturas de poder garantindo acesso inclusivo à educação, ao emprego, à liderança e aos espaços de decisão. Priorizar oportunidades para que jovens mulheres e meninas liderem e inovem.

Engaje mídia, líderes empresariais, governos, líderes comunitários, sociedade civil e juventude, bem outros grupos com influência, para agir em suas comunidades. Peça aos líderes para investirem na promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero. Compartilhe histórias e mensagens do Dia Internacional da Mulher nas plataformas digitais para gerar diálogo e inspirar ações.

Juntas, podemos ser a geração que fecha as lacunas para alcançar a igualdade de gênero.

A Declaração e Plataforma de Ação de Pequim transformou a agenda dos direitos das mulheres:

1. Proteção Legal: Antes de 1995, apenas 12 países tinham sanções legais contra a violência doméstica. Hoje, existem 1.583 medidas legislativas em vigor em 193 países, incluindo 354 direcionadas especificamente à violência doméstica. Essas leis representam uma recusa coletiva em tolerar abusos e impunidade.

2. Acesso a serviços: A Plataforma de Ação de Pequim exigiu serviços essenciais como abrigos, assistência jurídica, aconselhamento e cuidados de saúde para as sobreviventes da violência. Esses serviços se expandiram globalmente, oferecendo uma ajuda vital para muitas mulheres e meninas.

3. Engajamento juvenil: A agenda de Pequim inspirou uma nova onda de feministas jovens que estão agora envolvidas em movimentos pela justiça de gênero, utilizando plataformas digitais e impulsionando o ativismo pela igualdade.

4. Mudança de normas sociais: O acordo alcançado na 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher desencadeou movimentos pelos direitos das mulheres em todo o mundo, desafiando estereótipos, ideias e práticas prejudiciais, e abrindo caminho para políticas, leis e instituições sensíveis à igualdade de gênero.

5. Participação das mulheres na paz: A Plataforma de Ação de Pequim enfatizou a necessidade de aumentar a participação plena e igualitária das mulheres em todos os níveis de resolução e prevenção de conflitos, inclusive na tomada de decisões. Hoje, existem 112 países com Planos de Ação Nacionais sobre mulheres, paz e segurança – um aumento significativo em relação aos 19 de 2010. Esses instrumentos têm sido fundamentais para facilitar a participação das mulheres na construção da paz e na recuperação pós-conflito, permitindo seu acesso a posições de tomada de decisão e abrindo caminho para novas leis que combatam a violência sexual em conflitos.

Apesar dos avanços significativos nos direitos das mulheres desde a adoção da Plataforma de Ação de Pequim em 1995, o mundo está enfrentando crises novas e relacionadas, bem como a erosão dos direitos.

Fonte: ONU Mulheres

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