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O enfrentamento ao HIV/Aids exige um esforço conjunto entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado. Políticas públicas bem estruturadas têm sido essenciais para a promoção da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado e redução do estigma associado ao vírus. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é referência mundial no assunto, bem como diversas organizações sociais, complementando o papel das políticas públicas.
No entanto, os desafios permanecem. Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) divulgado em dezembro de 2023, apontaram que entre 2020 e 2022, o Brasil registrou um aumento de 17,2% nos casos de infecção pelo HIV, com destaque para as regiões Norte (35,2%) e Nordeste (22,9%).
Cenário que ainda distancia o Brasil da meta do ODS 3 (Saúde e Bem-estar), que estabelece como objetivo acabar com as epidemias de doenças, como a AIDS até 2030. Nesse sentido, a atuação de iniciativas lideradas por organizações da sociedade civil, como o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), buscam trazer soluções a essa realidade.
“Sem uma abordagem integral que alcance as bases, especialmente nos municípios, será extremamente desafiador alcançar o objetivo de eliminar a Aids”, alerta Silvia Aloia, secretária de Mobilização de Recursos do MNCP, mencionando a importância de ações como a disponibilização do tratamento farmacológico na prevenção da infecção pelo HIV, a PrEP. Informações do MS mostraram que o número de usuários dobrou nos últimos dois anos.
Combater o HIV/Aids é responsabilidade dos diversos setores
Uma das organizações que se destaca há anos e tem como objetivo fomentar e fortalecer iniciativas comunitárias no campo da diversidade, saúde preventiva e HIV/Aids, é o Fundo Positivo, fundado em 2014, e que atua nacionalmente com a pauta.
Silvia Aloia chama atenção para o trabalho integrado entre os setores apontando para o papel promissor que o investimento social privado (ISP) ocupa como aliado ao financiar a luta no combate ao HIV/Aids. No entanto, ela afirma que os esforços ainda são “muito insuficientes”.
“Nós temos nos segurado no setor privado, mas tem sido insuficiente frente à grande demanda que nós temos. Os projetos são bons, flexíveis, mas também são curtos, de baixo valor e as ações que precisamos realizar têm que ser sistematicamente mantidas”, reflete.
Fonte: GIFE
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