Pensar no tema da próxima pauta nem sempre é fácil, este foi sugerido pela querida Amanda Riesemberg. Abordar bons exemplos de instituições que atuam com inovação social no Brasil. Desafio lançado e aceito, escolhi e defini dois exemplos paranaenses, espero que contribuam com todos.
Inicialmente tenho muito orgulho em abordar o caso da Pastoral da Criança, instituição criada pela querida Dra. Zilda Arns. Um exemplo de inovação em processo, quando por um modelo eficaz de gestão, garantiu a replicabilidade e escalabilidade de uma solução barata, o soro caseiro, que diminuiu a mortalidade infantil.
Concebendo estratégias que atendem e respeitem a diversidade do território nacional, a Pastoral da Criança cria um processo de atuação, por meio do trabalho voluntário, que permite o alcance dos seus objetivos, atuando de forma profissional, desde a qualificação dos voluntários, a forma de acompanhamento de indicadores e as reinvenções necessárias para a manutenção de suas ações. Vale ressaltar que atualmente a Pastoral amplia suas ações, sempre em parceria com várias organizações e temas relevantes da área de saúde pública.
Outro bom exemplo a ser seguido é o Programa Peça por Peça, criado, implantado e gerido pelo Instituto Robert Bosch, uma organização do Terceiro Setor, mantida pela Indústria Robert Bosch. O Programa iniciou suas ações em 2000, a partir da leitura das necessidades da comunidade local, atua com diferentes projetos, inovando em produto, cada qual compondo uma peça. São ações que envolvem a educação em diferentes vertentes, contribuindo com o fortalecimento das pessoas da comunidade. Em 2008 foi ampliada sua atuação, levando-o até Campinas/SP. Sua forma de gestão profissional, oportuniza a avaliação com indicadores de acompanhamento e resultados, que possibilitam a realimentação das suas ações e concepções de novas estratégicas.
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Pouco espaço para escrever sobre muitos casos que temos no Brasil e instituições que atuam com a inovação social, vale aprofundar a leitura em seus sites. Mas, é um espaço mensal de diálogos que incitem o nosso sair da zona de conforto, para que possamos cada vez mais transformar ideias em modelos de negócios sustentáveis, que tenham uma proposição de valor claro: o empoderamento de pessoas. Isto é o que faz a mágica da inovação social e a torna contagiante.
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