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A luta por reconhecimento e direitos da população bissexual segue enfrentando barreiras no Brasil. Apesar dos avanços nas pautas LGBTQIAPN+, o apagamento e os estigmas sobre a bissexualidade ainda são frequentes, inclusive dentro da própria comunidade. Por isso, o mês de outubro, dedicado à visibilidade bissexual, tem se consolidado como um momento estratégico para dar visibilidade às demandas do grupo e ampliar o debate sobre diversidade sexual nas políticas públicas.
De acordo com levantamentos da Human Rights Campaign Foundation e de instituições brasileiras de direitos humanos, pessoas bissexuais estão entre as que mais sofrem com invisibilidade, discriminação e falta de representatividade em espaços institucionais. Nesse contexto, organizações da sociedade civil (OSCs) têm desempenhado papel central na criação de redes de apoio, produção de conhecimento e articulação política voltada à população bi+.
Sendo assim, nos últimos anos, coletivos e ONGs têm se articulado para ampliar a visibilidade bi+, criando espaços de diálogo, apoio psicológico e atuação política. Conheça algumas das principais iniciativas que fortalecem essa luta no país:
A Frente Bissexual Brasileira é uma rede nacional que articula coletivos e ativistas monodissidentes em diferentes estados. Criada em 2018, atua na defesa de direitos e na construção de políticas públicas para pessoas bi+, pan e fluídas. A FBB também organiza campanhas educativas e o Festival Bi+, evento artístico-cultural transmitido virtualmente, que reúne artistas e militantes de todo o país para discutir representatividade e combater o apagamento.
Em Minas Gerais, a Frente Bi de BH e o Coletivo BIL – Coletivo de Mulheres Bissexuais e Lésbicas (cis e trans) são referências regionais na articulação da pauta bi+. Esses grupos promovem rodas de conversa, formações e ações de visibilidade, defendendo o direito à autoidentificação e a inclusão de perspectivas bi+ nas políticas de diversidade. Ambos integram a rede nacional da FBB.
A TODXS Brasil, fundada em 2015, é uma organização sem fins lucrativos que atua pela promoção dos direitos e da cidadania LGBTQIAPN+. Por meio de educação, advocacy e tecnologia, busca reduzir desigualdades e ampliar o acesso à informação. A instituição realiza projetos de formação de lideranças diversas, produção de dados e campanhas sobre representatividade, com ênfase em grupos sub-representados dentro da comunidade.
Localizada em São Paulo, a Casa 1 é um dos principais exemplos de acolhimento LGBTQIAPN+ no Brasil. Desde 2017, oferece abrigo temporário para jovens expulsos de casa, além de atividades culturais e atendimento psicológico.
O espaço atua também como centro de cultura e educação, promovendo debates sobre gênero e sexualidade – incluindo a bissexualidade – e fortalecendo o sentimento de pertencimento entre pessoas LGBTQ+.
(Redação ONG News)
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