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É possível utilizarmos a Inteligência Artificial para engajar voluntariado em causas?
Buscando responder a essa questão, o GEVE (Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial) realizou uma transmissão ao vivo que contou com a participação de Amanda Riesemberg, co-fundadora da BC Marketing e presidente da Nossa Causa, que vem se debruçando no universo da IA para entender como utilizá-la a favor do terceiro setor.
O GEVE é um grupo de estudos feitos por pessoas voluntárias engajadas, que atuam em diversas áreas, e se unem para construir e compartilhar conhecimento. O objetivo do grupo com a live é ampliar o debate em torno do uso da Inteligência Artificial, compreender os benefícios que esta tecnologia pode trazer ao terceiro setor e explorar as maneiras pelas quais pode potencializar o engajamento de pessoas voluntárias.
Samantha Jones, representante do GBL Potência Humana e colaboradora do GEVE, introduz o público à live trazendo alguns questionamentos ao público sobre uso, benefícios, novas tendências, e mais, nos instigando a pensar como a IA pode construir soluções.
Então vem com a gente entender como a Inteligência Artificial está sendo utilizada para promover o envolvimento de voluntários e como isso pode beneficiar as organizações e impulsionar causas.
O engajamento de voluntários é essencial para o sucesso das iniciativas de voluntariado. Quando pessoas voluntárias estão engajadas, elas se sentem motivadas e comprometidas com a causa, o que resulta em um trabalho mais eficiente e impactante. Além de atuarem como propulsoras da causa, levando mais pessoas a conhecerem o trabalho de organizações, atraindo também mais pessoas voluntárias.
Amanda inicia sua fala na live ressaltando que “a IA é uma revolução que otimiza a comunicação, aprimora conexões e impulsiona relacionamentos. Uma grande revolução desde a criação da web”.
Partindo disso, ela aponta como a IA tem sido aplicada de diversas maneiras para impulsionar o engajamento no voluntariado. Uma das formas mais comuns é por meio da criação de conteúdo personalizado. Com a IA, é possível analisar dados e informações sobre pessoas voluntárias, como suas preferências e habilidades, e fornecer conteúdo relevante e direcionado para cada um deles. Isso ajuda a criar uma experiência mais personalizada, aumentando o engajamento e a satisfação destas pessoas.
Além disso, a IA também pode ser utilizada para automatizar tarefas repetitivas e burocráticas, liberando tempo para que a equipe da organização possa se dedicar a atividades mais significativas. Por exemplo, chatbots alimentados por IA podem responder perguntas frequentes e fornecer suporte às pessoas voluntárias de forma rápida e eficiente.
Confira também o artigo sobre uso do CHAT GPT para captação de doadores!
A utilização da IA no voluntariado traz diversos benefícios. Primeiramente, ela permite uma gestão mais eficiente das pessoas voluntárias, facilitando o acompanhamento de suas atividades, habilidades e disponibilidade. Isso ajuda as organizações a identificarem quais pessoas são mais adequadas para determinadas tarefas e a distribuírem as atividades de forma mais equilibrada.
A IA também pode ajudar a identificar tendências e padrões de comportamento de pessoas voluntárias, permitindo que as organizações antecipem necessidades e ofereçam suporte adequado. Isso contribui para a retenção de voluntariado e para o fortalecimento do relacionamento entre a organização e seus talentos. Outro benefício da IA refere-se a análise, permitindo às organizações uma análise precisa de grandes volumes de dados para entender melhor o impacto de suas iniciativas de voluntariado, identificar novas possibilidades de atuação e fazer ajustes estratégicos em suas ações.
A acessibilidade também é um diferencial dentro das possibilidades junto à IA. Hoje é possível utilizar tecnologias assistivas associadas à inteligência artificial para criação de conteúdos com descrição, transcrição, e até ferramentas de acessibilidade que traduzem conteúdos para LIBRAS. Isso mostra como o uso da IA é capaz de transformar nossa comunicação, tornando-a cada vez mais inclusiva para todas as pessoas.
É preciso frisar que, apesar de facilitadora, a IA tem suas limitações. O chat GPT 3.5, por exemplo, só trabalha com informações contidas na web até o ano de 2021. Além disso, o chat GPT pode gerar erros gramaticais, informações falsas, e até mesmo reproduzir preconceitos e vieses. Outro fator que merece atenção é o fato de não termos um regulamento para o uso de Inteligência Artificial.
Por isso, apesar dos benefícios, a utilização da IA no voluntariado também apresenta desafios e considerações éticas. É importante garantir que a IA seja utilizada de forma responsável e transparente, respeitando a privacidade e os direitos das pessoas voluntárias. Além disso, é fundamental que as organizações estejam preparadas para lidar com possíveis erros ou vieses que a IA possa apresentar.
A Inteligência Artificial está revolucionando o voluntariado, impulsionando o engajamento e a eficiência das organizações do terceiro setor. Ao utilizar a IA de forma estratégica, as organizações podem criar experiências personalizadas para pessoas voluntárias, automatizar tarefas burocráticas e melhorar a gestão de colaboradores dentro das organizações. No entanto, é importante que a utilização da IA seja feita de forma ética e responsável. Com o uso adequado da IA, o voluntariado pode se tornar ainda mais impactante e transformador.
Bora continuar essa conversa? Vem conferir a live completa através do link: https://www.youtube.com/watch?v=7NroO0tAPow
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