O escoamento superficial urbano está presente na maioria das cidades brasileiras. Trata-se de um problema proveniente das precipitações que atingem áreas de infiltração limitadas ou áreas impermeáveis. Se considerado uma chuva intensa e constante o processo de escoamento fica inabilitado, causando inundações, enchentes e degradações no solo impermeável.
O processo de inundação está relacionado a incapacidade do solo em filtrar a água e do sistema de drenagem das cidades. Com o relevo levemente inclinado e grande quantidade de chuva, o escoamento ganha uma grande velocidade e ocasiona o arrastamento de detritos, levando as erosões. De acordo com a Defesa Civil:
Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais intensos que os das enxurradas.
As enchentes ocorrem quando o leito de um rio recebe grande quantidade de volume de chuva e escoamento. É proveniente de cidades construídas sob as planícies aluviais dos rios ou de baixa altitude, consequentemente ocorre pela ação humana, levando a grandes problemas.
Já a degradação está ligada ao processo de alagamentos, decorrente nas áreas com relevo levemente inclinado. Ocorre quando há grande quantidade de chuva, a qual precisa desta inclinação para descer em velocidade média ou grande, arrastando detritos que geram um atrito no solo impermeável.
Para que este processo não ocorra as cidades devem ter o planejamento estrutural levando em consideração estes processos naturais.
Para que o escoamento não gere muitos danos, a cidade deve obter-se de um sistema de drenagem preparado para receber grande proporção de água. Os pontos verdes são outra dica excelente, pois além de ajudar a filtrar grande parte da água, eles valorizam a paisagem do local.
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Nos locais onde temos o relevo mais inclinado a solução seria evitar com que ela escoe em grande velocidade, utilizando-se de desvios com o sistema de drenagem que leve essa água para algum ponto de armazenagem evitando com que ela vá para o esgoto da cidade.
Assim poderíamos tratar e/ou reutilizar a água da chuva de maneira sustentável e eficiente, tanto para o consumo social quanto para outros fins. Esta reutilização geraria economia e gestão mais qualificada do uso da água nesta cidade, evitando com que falte abastecimento em anos de seca.