A Dani é uma guerreira. Conhecer sua história de vida nos deixa motivados diante dos pequeninos desafios que a vida nos coloca, sabe por quê? Ela teve câncer de mama e enfrentou sua doença com a cabeça erguida.
A história da Dani, por ela mesma
“Olá, meu nome é Daniele Bitencourt, tenho 25 anos, solteira, sem filhos e resido em Capivari de Baixo/SC.
Em junho de 2014, fazendo o autoexame no banho, senti um carocinho na mama esquerda. Levei um susto e cai no choro aos prantos: `Meu Deus, estou com câncer`.
Na mesma semana, procurei um ginecologista. O médico me acalmou dizendo que era muito comum na minha idade surgirem nódulos de gordura e que não era para me preocupar, mas que eu deveria examinar mais a fundo.
Procurei um mastologista, que me passou as mesmas informações do ginecologista, `que era muito comum surgirem nódulos de gordura na minha idade`. Mesmo assim, fiz dois ultrassons que apresentaram: 3 nódulos benignos de 1 cm a 3 cm.
Mesmo os resultados sendo positivos, decidi, junto com o médico, fazer uma cirurgia para retirar esses nódulos em agosto de 2014, pois eu sentia sempre que ia tomar banho.
Durante o procedimento, o médico percebeu que não se tratava de benigno, mas sim de algo mais sério. Foi então tirada uma amostra dos nódulos para biopsia.
Nessa brincadeira, passaram-se 2 meses até o resultado certo.
No dia 17 de setembro de 2014, saiu o resultado da biopsia e da ressonância magnética: Carcinoma Invasivo Pouco Diferenciado, ou seja, câncer de mama maligno.
Meu Deus! Imagina a choradeira no consultório. Estavam comigo minha mãe, pai e minha irmã Daiara. Foi um funga funga e um segura choro. Muito complicado aquele momento. Mas enfim, era isso não é?! Então vamos à luta!
No dia 01 de outubro de 2014 iniciei a quimioterapia na Multimed, em Tubarão, com 4 sessões da medicação vermelha, só não me pergunte o nome… acho que era suco de morango hahaha. Dia 02 de dezembro foi a última quimio, que graças a Deus, não tenho o que reclamar, pois tive pouquíssimas reações.
Dia 07 de janeiro demos entrada para fazer a Mastectomia Total com Reconstrução de Prótese das duas mamas, para prevenção da direita. Vou falar a verdade: dóóóóóiiii muitoooooo! Mas a recuperação foi muito boa também!
Mas claro, com enfermeiros super competentes: minha mãe, irmã e namorado. Hoje, estou na luta para aprovar a Radioterapia pelo plano de saúde… não é fácil! Mas faz parte…
Quero agradecer a toda a minha família, amigos, namorado e conhecidos que mandaram recados, mensagens, visitas. Cada palavra de afeto ajudou a me recuperar. E hoje estou aqui, firme e forte!”
Dani e mais 3 colegas que passaram pelas mesmas situações, resolveram criar uma página no Facebook, a Corrente de Inspiração, a fim de compartilharem inspiração para pessoas que estão ou estiverem em situações delicadas.
Lindo, né?
Diante deste relato, pergunto a você: “Como você enxerga a vida? Copo meio cheio ou meio vazio? Faz toda a diferença!”
Feliz Outubro Rosa para todas as guerreiras que enfrentaram essa doença e saíram vitoriosas!