Antes de tudo, precisamos entender um pouco a história das gerações. Tudo começou com as pessoas que nasceram nas décadas de 1980 e 1990, a chamada Geração Y. Nessa época, com a propagação da Internet, elas começaram a se conectar com o mundo através da tecnologia, apreciando novas fontes de informação que iam além do rádio, TV e jornal.
Já entre os anos 1990 e 2010 veio a Geração Z. Essas pessoas estão mais conectadas à Internet e não entendem a vida sem ela e outras tecnologias. A inovação para elas é algo natural. Também são mais ativas e buscam informações em blogs, fóruns e redes sociais.
E por último, a partir de 2010, temos a Geração Alpha. Estas pessoas têm excesso de informação e, por causa disso, a busca por interesses específicos se tornaram comuns e mais fáceis de encontrar.
A velocidade de acesso à informação dessa última geração é mais rápida que qualquer outro veículo, como a TV, pois estão conectadas umas às outras através da Internet e, em questão de segundos, a quilômetros de distância, podem obter qualquer tipo de informação.
Esse comportamento é o que conhecemos por efeito viral, que é a ação de passar adiante uma informação que tem significado para ele e pode ter para sua rede de amigos.
Mas o que isso tem a ver com um fã?
Tudo. Vou explicar.
A comunicação faz parte da vida das pessoas. Estamos conectados diariamente através de computadores e smartphones às redes sociais e sites de notícias, sejam elas de política, economia, esporte ou até mesmo relacionadas a marcas e empresas.
A questão é que sempre estamos em busca de formação pessoal e informação para compartilhar com a nossa rede. E esse é o segredo para ter um fã.
Você deve se perguntar: por que eu devo ter um fã, e não apenas um consumidor?
A grande diferença entre um fã e um consumidor é que o consumidor apenas consome. Ele pode ser impactado hoje pela comunicação da sua organização e amanhã estar consumindo de outra similar.
Já com um fã, você está construindo um laço de confiança através de interesses em comum, seja pelo atendimento diferenciado, pelos informativos semanais que você manda por e-mail, pela qualidade de serviço ou do produto, ou até mesmo pelo propósito social que a sua organização levanta como bandeira que seja a mesma que a dele.
Agora que você entendeu a diferença entre fã e consumidor, deve se perguntar por onde começar, certo?
Então, tudo começa com uma estratégia chamada marketing de conteúdo. O marketing de conteúdo é uma maneira de envolver e engajar o seu público-alvo com a criação de conteúdo relevante e valioso para gerar potenciais leads (pessoas qualificadas para virar clientes) para a sua empresa.
A primeira coisa que devemos fazer é criar um discurso forte da sua organização. E criar um discurso não é fácil. Existem várias técnicas, mas eu gosto de uma em particular que é chamada de Golden Circle.
[tabs labels=”1. Por que,2. Como,3. O que”]
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Refere-se ao propósito da sua organização, causa ou crença. Por que uma pessoa se interessaria por sua empresa?
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Refere-se a forma de agir para atingir o propósito. Como sua empresa trabalha para atingir este propósito?
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Refere-se aos temas tratados pela sua organização. O que sua empresa faz para ter esse propósito?
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Construa isso sequencialmente e apresente de trás para frente (começando com “o que”). Essa técnica te ajuda a trazer a essência da sua organização aos ouvidos de quem você apresentar e encantar ainda mais.