
Abrindo os olhinhos e com sorrisão.
O papo tá bom mas…
Quando vou buscá-lo na escola.
Olhando para o tênis.
Com olhinhos preocupados.
Olhar acompanhado de cara brava.
Olhar mais amoroso do universo.
Essa frase vem acompanhada de gritos e gargalhadas eufóricas.
Essa frase vem acompanhada de cafuné a noite… fazendo uma força sobre humana.
Essa frase sai até faísca nos olhinhos.
2015 foi de luta, amor, sorrisos e muita vontade de viver. E foi bom.
Acreditar, acreditar e acreditar. Essa palavra mágica muda tudo e faz sentido em tudo que uma mãe pode vivenciar com seu filho. Se eu não tivesse acreditado o que seus olhos diziam ele não estaria na escola, na capoeira, na dançaterapia, no ballet, na corrida e na vida.
As palavras mais importantes da sua vida às vezes não vem verbalmente. Eu aprendi a linguagem do amor. Nossos códigos, num infinito mais que particular. E por acreditar no meu filho, o mundo lá fora de nossa casa também passou a ouví-lo.
E será que o Pedro fala? Ele não fala, ele grita! Por vida, pelo seus colegas, pelo seu doce preferido. Ele pede com a alma. E eu tive que respirar e elevar minha energia para entender a sutileza da comunicação que fala além de palavras. Talvez eles, os amados especiais, vêm justamente nos ensinar isso: escutar o que não é falado, mas que explode pelo brilho dos olhos.
Entender isso é ganhar um presente inesquecível nesta vida, todos os dias!
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Pedro tem uma síndrome raríssima chamada Aicardi-Goutieres (pouco mais de 80 casos no mundo) e a médica avisou que a média de vida de quem tem a doença era de dois anos. E justamente quando ele tinha dois anos, a mãe propôs um trato: ele iria viver bem, acordar e dormir sorrindo. E assim tem sido. Clique e saiba mais.
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*Todas as imagens são do filme A voz da Pedra.
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