
A SOS Pantanal divulgou uma análise baseada em dados de diferentes instituições, alertando para o risco de uma nova tragédia com queimadas, semelhante à de 2020. A ONG destacou um aumento superior a 1000% nas queimadas em relação ao ano passado e pediu a extensão da declaração de escassez hídrica até 31 de outubro de 2024.
A nota técnica também sugere a criação de uma Sala de Crise para monitorar a situação na Bacia do Alto Paraguai, enquanto o Governo do Estado já havia proibido queimada. Ela expressa preocupação com a situação hídrica, enfatizando a necessidade de esforços conjuntos e fiscalização rigorosa para superar a crise e proteger o Pantanal e suas comunidades.
O texto aponta que a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) reconheceu a escassez de chuvas na região hidrográfica do Paraguai, destacando a baixa no Índice de Precipitação Padronizada (IPP) na Baia do Alto Paraguai nos últimos seis meses. A nota menciona seca moderada e grave no sul do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com impactos de curto e longo prazo.
Além disso, medições do Rio Paraguai em Ladário demonstraram a redução no volume de cheias, potencializando os riscos de incêndios florestais no Pantanal. Comparando dados de anos anteriores, o estudo da SOS Pantanal indica uma queda brusca no volume de cheias e projeta um cenário de precipitações abaixo da média para a região.
Para enfrentar esses desafios, a SOS Pantanal fez várias recomendações, incluindo a criação imediata de uma sala de situação e comando, envolvendo diversas instituições, para monitorar condições meteorológicas e focos de calor. O texto também sugere o manejo do fogo e a implementação de regras pensando em 2025, além de recomendações específicas ao Ibama, visando melhorar a estrutura e recursos para combater o fogo de forma eficaz.
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(Amanda Maciel, do Nota Social)
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