
O Brasil tem recebido cada vez mais mulheres e crianças migrantes e refugiadas. Números compilados pelo Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra) mostram que, dentre os 58.628 solicitantes de reconhecimento da condição de refugiado, 24.319 eram mulheres. Segundo a Pesquisa realizada para a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) 55,7% dos refugiados no Brasil estão desempregados. Percebendo a urgência do cenário, o Instituto C&A, pilar social da C&A, investirá R$70 mil no programa Empoderando Refugiadas, projeto da Agência da ONU para Refugiados, Pacto Global da ONU no Brasil e ONU Mulheres que capacita empodera mulheres em situação de vulnerabilidade.
O objetivo do projeto é garantir uma visão holística na empregabilidade de mulheres refugiadas. Toda a trajetória é monitorada e pensada na inclusão produtiva e autonomia das participantes inseridas no processo e tem como propósito incorporar integralmente seu empoderamento econômico, incluindo a mudança voluntária da refugiada e sua família para o destino do novo trabalho. As etapas englobam desde cursos preparatórios para desenvolverem habilidades profissionais, socioambientais e atividades de inclusão social, cultural e econômica, até a possibilidade de mulheres formadas participarem de processos seletivos com diversas empresas parceiras do projeto, com possibilidade de contratação.
“Na C&A, estamos comprometidos em promover uma cultura de inclusão e oportunidades. A contratação de 20 mulheres migrantes enriquece nossa equipe com diversas perspectivas, e reforça nosso compromisso com a equidade e o respeito aos direitos humanos”, afirmou Maria Carolina Brasil Borghesi, diretora vice-presidente de gente, cultura e ASG da C&A. Construir uma cultura pautada em diversidade e sustentabilidade do negócio pode ser um desafio, mas precisa ser encarado o quanto antes, complementou a executiva.
O Instituto C&A promoverá, além do investimento financeiro, a contratação de pelo menos 20 mulheres na C&A Brasil. “Estamos muito felizes de sermos parceiros de um projeto tão importante quanto o Empoderando Refugiadas. Precisamos debater sobre o cenário que necessita de mudanças imediatistas, e o Instituto está comprometido com isso. Nosso apoio é uma demonstração de um compromisso contínuo a causa” declara Gustavo Narciso, diretor executivo do Instituto C&A. Até o momento mais de 546 refugiadas estão formadas, mais de 350 pessoas refugiadas contratadas diretamente, durante ou logo após o projeto e mais de 653 interiorizações partindo de Boa Vista.
Apoio do Instituto C&A no cenário de refugiadas e migrantes
O Instituto C&A está constantemente comprometido com a causa do empoderamento de pessoas refugiadas e migrante. O histórico conta com apoio ao CAMI, uma Organização Social sem Fins Lucrativos localizada no Bom Retiro que apoia pessoas migrantes e refugiadas que buscam um recomeço. Ao longo da parceria, foram realizados apoios institucionais e de estrutura física da organização.
Além disso, foi realizado o apoio ao Projeto Cerzindo que capacita pessoas migrantes, em especial na moda. A atuação foi através de apoios institucionais e financeiros ao Projeto Cerzindo, além de investimento para estruturação da comunicação da iniciativa.
O Instituto também contou com o apoio a Aliança Empreendedora em atuação dedicada às Oficinas de Costura lideradas por pessoas migrantes, realizando investimento para capacitação, estruturação e formalização de oficinas de costura. No dia da Dia da Criança migrante, também foi realizado uma grande ação voluntária que mobilizou associados e seus familiares em um dia de atividades para difundir o direito ao Brincar e direito do trabalho de mulheres migrantes e suas crianças.
Sobre o Instituto C&A O Instituto C&A – pilar social da C&A Brasil – atua na construção de novos futuros por meio da moda. Com esse propósito, em suas frentes de Voluntariado Corporativo, Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Institucional, fortalece comunidades de todo o Brasil, atua em sustentabilidade na cadeia e fomenta o acesso a trabalho digno e justo para pessoas e grupos que lutam pela afirmação de seus direitos: comunidades periféricas, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+, mulheres, refugiados e migrantes. Com mais de 30 anos de história, a instituição também realiza apoios humanitários em situações de calamidade pública, atuando nas necessidades mais urgentes após uma crise. Saiba mais no site.
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