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A Fundação Abrinq divulgou o estudo Mudanças climáticas e seus impactos na sobrevivência infantil, que revela como as alterações climáticas ameaçam o presente e o futuro de crianças e adolescentes. Com dados alarmantes, o documento destaca a necessidade de ações urgentes para mitigar os efeitos do aquecimento global, cuja temperatura média subiu 1,1°C entre 2011 e 2020 e pode atingir até 4°C até o final do século, agravando eventos extremos como secas, enchentes e ciclones tropicais.
O Brasil, sexto maior emissor de gases de efeito estufa (GEE), desempenha papel central tanto nos impactos quanto nas soluções, abrigando 60% da floresta amazônica. O estudo projeta que uma criança de 10 anos hoje enfrentará, ao longo da vida, uma exposição muito maior a eventos extremos, incluindo cinco vezes mais secas e até três vezes mais enchentes, comprometendo acesso à água, alimentos e infraestrutura básica.
Apesar das crianças contribuírem minimamente para a crise climática, serão as mais impactadas, conforme destaca Victor Alcântara da Graça, superintendente da Fundação Abrinq: “Crianças e adolescentes não são responsáveis pelo aquecimento global, mas herdarão seus piores efeitos.” A publicação é um chamado à mobilização de governos, organizações e sociedade civil para ações concretas e imediatas.
A Fundação planeja, para 2025, integrar a pauta climática a seus programas, ampliando o debate sobre os efeitos das mudanças climáticas na infância. O estudo completo está disponível no site da instituição.
Acesse o estudo completo aqui.
(Rafaela Eid, do Nota Social)
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